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Alegorias da violência política nos romances da trilogia romana de Dyonelio Machado
O artigo propõe uma leitura dos romances Deuses Econômicos (1966), Sol Subterrâneo (1981) e Prodígios (1980), de Dyonelio Machado (1895-1985), a fim de sistematizar certa alegorização da violência política e de destacar o papel do intelectual representado em meio às contradições do poder. Sob tal enfoque, entre outras características, ao mesmo tempo em que esta trilogia focaliza as divergências do Principado de Nero (54-68 d.C), é possível detectar uma crítica à Era Vargas (1930-45/1950-54), ao Golpe de 64 e à Ditadura Militar. Além disso, o texto também procura mapear traços do projeto estético do autor, considerando-o como mensagem que reitera a necessidade de uma práxis de vida, baseada no exercício e na conscientização política.