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O texto esboça a tese de que há um declínio do termo espetáculo, tanto em seu sentido de uso corrente, quanto na sua viabilidade como expressão das diversas formas de articulação da presença humana na arte. Para isso, sugere que a atividade artística ao vivo, nos países colonizados, constitui a base das sociedades da presença (Gumbrecht 2018), antes mesmo da chegada do invasor. O reconhecimento dessa diferença pode ser um ingrediente fundamental para promover a descolonização da arte nesses territórios, apontando possibilidades que propiciam o abandono de um modelo europeu da arte e do mundo (sociedades do sentido/da interpretação).