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摘要
在这篇文章中,我通过电影制作人Carlos Bandeira junior(2020)的纪录片memorias de velho提出了贝拉斯电影的想法,反思了电影作为艺术对象的代理。这部电影收集了tapajos河下游地区老年人的报告。在电影分析中,我反思了景观在口头叙事中的潜力。然后,我讨论了电影制作人-人类学家凝视的表演性。最后,我致力于电影影院社区的体验,人们在屏幕上,其他人通过分享电影所展示的故事的共同记忆而与电影联系在一起。河流在叙事中扮演着重要的角色,它是一个在电影内外被召唤的人物。因此,我转向河岸的图像,编织了贝拉斯电影院的隐喻,指出这些图像的潜力,以深化亚马逊的想法。
Cinema de beiras: narrativas audiovisuais, memória e agência no baixo rio Tapajós
Neste artigo, apresento a ideia de cinema de beiras, por meio do documentário Memórias de velho, do cineasta Carlos Bandeira Júnior (2020), refletindo sobre a agência do filme enquanto objeto de arte. O média-metragem reúne relatos de idosos da região do baixo rio Tapajós. Na análise fílmica, reflito sobre as potencialidades das paisagens nas narrativas orais presentes. Em seguida, discorro sobre a performatividade do olhar do cineasta-antropólogo. Por fim, dedico-me às experiências de comunidades de cinemas do filme, com pessoas que estão na tela e outras que se conectam ao filme por partilharem memórias comuns com as histórias visibilizadas por ele. O rio desponta como um agente importante nas narrativas, ele é uma pessoa-personagem convocada dentro e fora dos filmes. Assim, volto-me à imagem da margem do rio para tecer a metáfora de um cinema de beiras, apontando as potencialidades dessas imagens para o aprofundamento da ideia de Amazônia.