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O arqueofuturismo de Guillaume Faye e a Nouvelle Droite (1970-2019)
O presente artigo aborda o arqueofuturismo, do intelectual francês Guillaume Faye (1949-2019), um dos expoentes da Nouvelle Droite, corrente de pensamento que busca atualizar os referenciais da extrema direita na Europa desde os anos 1960. O arqueofuturismo é uma das mais radicais propostas desta corrente, e que faz um constante uso do passado e de uma concepção cíclica da história para enfatizar o identitarismo branco e a formação de um Império Europeu (Eurosibéria); o combate à imigração, sobretudo islâmica; e a defesa de sociedades hierárquicas, divididas entre núcleos hiper tecnológicos e núcleos arcaicos. Analisa-se o arqueofuturismo como uma nova forma de utilização da perspectiva da “luta entre raças” e do racismo na história europeia e uma resposta propositiva ao contexto de independência das ex-colônias europeias e da crise do socialismo e da hegemonia liberal-democrática no sentido de uma agenda revolucionária, conservadora e transumanista para uma sociedade neofascista.