{"title":"移民教师:parana(1878-1938)斯拉夫和意大利殖民地的教师","authors":"Valquíria Elita Renk, Elaine Cátia Falcade Maschio","doi":"10.1590/1984-0411.87089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo versa sobre os diferentes perfis dos professores das escolas étnicas italianas e eslavas no Paraná, do final do século XIX a 1938, período que abrange o início das experiências de escolarização até a nacionalização compulsória. Objetiva-se discutir quem eram estes docentes e quais foram as perspectivas dos Governos e da Igreja com relação a sua atuação profissional e tensões estabelecidas ao ofício do magistério na incorporação dos preceitos legais. A questão de pesquisa consiste em compreender quem eram os professores das escolas de imigrantes, como o Estado os representou e buscou controlar suas ações, e como esses professores se mobilizaram em relação a difícil tarefa de ensinar. O lastro empírico é composto por documentos oficiais como: os Relatório de Governo, a legislação educacional, documentos institucionais das escolas étnicas e das congregações religiosas. Os resultados indicam que existiram diferentes perfis docentes: desde membros eleitos pela comunidade sem formação pedagógica até aqueles com qualquer formação profissional como os padres, as religiosas e os intelectuais. Nos anos de 1920, o governo do Paraná intensificou o processo de nacionalização das crianças por meio da escola, e isso mobilizou as associações escolares étnicas, a lançar táticas que buscassem enfrentar as ações estatais e qualificar os professores.","PeriodicalId":45723,"journal":{"name":"Educar em Revista","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Magistério imigrante: professores e professoras nas Colônias Eslavas e Italianas no Paraná (1878-1938)\",\"authors\":\"Valquíria Elita Renk, Elaine Cátia Falcade Maschio\",\"doi\":\"10.1590/1984-0411.87089\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO Este artigo versa sobre os diferentes perfis dos professores das escolas étnicas italianas e eslavas no Paraná, do final do século XIX a 1938, período que abrange o início das experiências de escolarização até a nacionalização compulsória. Objetiva-se discutir quem eram estes docentes e quais foram as perspectivas dos Governos e da Igreja com relação a sua atuação profissional e tensões estabelecidas ao ofício do magistério na incorporação dos preceitos legais. A questão de pesquisa consiste em compreender quem eram os professores das escolas de imigrantes, como o Estado os representou e buscou controlar suas ações, e como esses professores se mobilizaram em relação a difícil tarefa de ensinar. O lastro empírico é composto por documentos oficiais como: os Relatório de Governo, a legislação educacional, documentos institucionais das escolas étnicas e das congregações religiosas. Os resultados indicam que existiram diferentes perfis docentes: desde membros eleitos pela comunidade sem formação pedagógica até aqueles com qualquer formação profissional como os padres, as religiosas e os intelectuais. Nos anos de 1920, o governo do Paraná intensificou o processo de nacionalização das crianças por meio da escola, e isso mobilizou as associações escolares étnicas, a lançar táticas que buscassem enfrentar as ações estatais e qualificar os professores.\",\"PeriodicalId\":45723,\"journal\":{\"name\":\"Educar em Revista\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.2000,\"publicationDate\":\"2023-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Educar em Revista\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/1984-0411.87089\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educar em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1984-0411.87089","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH","Score":null,"Total":0}
Magistério imigrante: professores e professoras nas Colônias Eslavas e Italianas no Paraná (1878-1938)
RESUMO Este artigo versa sobre os diferentes perfis dos professores das escolas étnicas italianas e eslavas no Paraná, do final do século XIX a 1938, período que abrange o início das experiências de escolarização até a nacionalização compulsória. Objetiva-se discutir quem eram estes docentes e quais foram as perspectivas dos Governos e da Igreja com relação a sua atuação profissional e tensões estabelecidas ao ofício do magistério na incorporação dos preceitos legais. A questão de pesquisa consiste em compreender quem eram os professores das escolas de imigrantes, como o Estado os representou e buscou controlar suas ações, e como esses professores se mobilizaram em relação a difícil tarefa de ensinar. O lastro empírico é composto por documentos oficiais como: os Relatório de Governo, a legislação educacional, documentos institucionais das escolas étnicas e das congregações religiosas. Os resultados indicam que existiram diferentes perfis docentes: desde membros eleitos pela comunidade sem formação pedagógica até aqueles com qualquer formação profissional como os padres, as religiosas e os intelectuais. Nos anos de 1920, o governo do Paraná intensificou o processo de nacionalização das crianças por meio da escola, e isso mobilizou as associações escolares étnicas, a lançar táticas que buscassem enfrentar as ações estatais e qualificar os professores.