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O tema abordado pelo Papa Francisco em sua Carta apostólica Desiderio desideravi foi a necessidade de sermos formados para a liturgia e pela liturgia, considerada a fonte e o ápice da vida cristã. De modo particular, trata em um parágrafo sobre a formação ao silêncio orante e litúrgico, que não é uma pausa ou ausência de palavras, mas parte necessária da ação litúrgica, porque move o fiel ao arrependimento e ao desejo de conversão, suscita a escuta da Palavra de Deus e nos prepara à oração, dispondo-nos também à adoração do Corpo e do Sangue de Cristo. Deste modo, o Pontífice leva-nos a refletir sobre a urgência da redescoberta do silêncio como símbolo da presença e da ação do Espírito Santo na celebração litúrgica, em particular daquela eucarística. Este artigo tem o objetivo de refletir justamente sobre esta temática, tendo como base o referido parágrafo (n. 52), as indicações do Missal Romano acerca dos momentos em que o silêncio litúrgico é previsto (não tanto como gesto, mas como símbolo) e alguns textos de Romano Guardini, teólogo citado pelo Papa em seu texto, considerado o “filósofo do silêncio”, bem como outros documentos magisteriais e de outros tipos, que apresentam de modo claro a necessidade (às vezes obrigatoriedade) do silêncio sagrado na liturgia.