Ana Júlia Guollo, Erica Perez Marson Bako, Stephanie Simonetto Piani
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As respostas obtidas foram avaliadas pelo programa Jamovi, realizando-se o teste do qui-quadrado, adotando, como critérios de afirmação, os animais que possuíam qualquer um dos seus sinais clínicos clássicos e também aqueles que mostravam comportamentos de hipervinculação, podendo ser associado concomitantemente ou não com sinais de depressão. Dos animais avaliados, 68,5% apresentaram a SAS, 22% deles possuíam vocalização excessiva e 29,6% comportamentos destrutivos. Sobre a hipervinculação, cerca de 59,2% dos animais seguiam o tutor pela casa, 57,4% e 37% exibiam comportamentos de festa calorosa e exagerada, respectivamente, quando o mesmo volta para a sua residência, sinais estes de hipervinculação associados a comportamentos depressivos. A SAS é um problema que gera impacto na qualidade de vida do animal e também daqueles que convivem com ele. Neste estudo concluiu-se, que a maioria dos cães obtiveram uma alta ocorrência para SAS, sendo que os sinais clínicos mais frequentes foram a presença de vocalização, comportamentos destrutivos e eliminações inapropriadas, além dos comportamentos que denotam hipervinculação associados aos rituais de saída e chegada do tutor. Além disso, o estudo também sugere a necessidade de empregar questionamentos direcionados a cada caso, para obter um diagnóstico fidedigno.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ocorrência da síndrome de ansiedade e separação em cães atendidos em hospital veterinário no município de Itajaí, Santa Catarina\",\"authors\":\"Ana Júlia Guollo, Erica Perez Marson Bako, Stephanie Simonetto Piani\",\"doi\":\"10.31533/pubvet.v17n11e1483\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A adoção de tratamentos antropomorfizados em cães, além de fatores como ambiente e convívio social geram distúrbios e alterações comportamentais, favorecendo situações de frustração e ansiedade, evoluindo para a Síndrome de Ansiedade e Separação (SAS). 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Ocorrência da síndrome de ansiedade e separação em cães atendidos em hospital veterinário no município de Itajaí, Santa Catarina
A adoção de tratamentos antropomorfizados em cães, além de fatores como ambiente e convívio social geram distúrbios e alterações comportamentais, favorecendo situações de frustração e ansiedade, evoluindo para a Síndrome de Ansiedade e Separação (SAS). Um tipo de distúrbio comportamental multifatorial, que se caracteriza por um conjunto de respostas comportamentais clássicas, como a vocalização excessiva, comportamentos destrutivos e distúrbios de micção e defecação, outro comportamento comumente reportado é hipervinculação, uma ligação afetiva extrema do cão com seu tutor. A pesquisa tem como objetivo avaliar a ocorrência da ansiedade por separação nos cães atendidos em um Hospital Veterinário por questionários aplicados aos tutores. As respostas obtidas foram avaliadas pelo programa Jamovi, realizando-se o teste do qui-quadrado, adotando, como critérios de afirmação, os animais que possuíam qualquer um dos seus sinais clínicos clássicos e também aqueles que mostravam comportamentos de hipervinculação, podendo ser associado concomitantemente ou não com sinais de depressão. Dos animais avaliados, 68,5% apresentaram a SAS, 22% deles possuíam vocalização excessiva e 29,6% comportamentos destrutivos. Sobre a hipervinculação, cerca de 59,2% dos animais seguiam o tutor pela casa, 57,4% e 37% exibiam comportamentos de festa calorosa e exagerada, respectivamente, quando o mesmo volta para a sua residência, sinais estes de hipervinculação associados a comportamentos depressivos. A SAS é um problema que gera impacto na qualidade de vida do animal e também daqueles que convivem com ele. Neste estudo concluiu-se, que a maioria dos cães obtiveram uma alta ocorrência para SAS, sendo que os sinais clínicos mais frequentes foram a presença de vocalização, comportamentos destrutivos e eliminações inapropriadas, além dos comportamentos que denotam hipervinculação associados aos rituais de saída e chegada do tutor. Além disso, o estudo também sugere a necessidade de empregar questionamentos direcionados a cada caso, para obter um diagnóstico fidedigno.