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Mulheres-editoras-independentes e os gestos decoloniais no discurso e na edição
Neste artigo, adotamos uma perspectiva discursiva decolonial na análise de i) trechos das entrevistas semiestruturadas com três mulheres-editoras-independentes: Constanza Brunet (Argentina), Isabelle Pivert (França) e Ivana Jinkings (Brasil); ii) três catálogos editoriais da Marea Editorial (Argentina), Éditions du Sextant (França) e Boitempo Editorial (Brasil). A partir desses corpora, que não se enquadram em uma Análise do Discurso tradicional, propomos suscitar questionamentos para uma Análise do Discurso contra-hegemônica e descentralizada. Para isso, trazemos a nossa postura em adotar as narrativas de vida como metodologia decolonial, já que, atualmente, uma abordagem que relaciona Análise do Discurso, a Interseccionalidade e a Decolonialidade podem ser ricas ferramentas para contribuir às teorias do discurso, devido ao seu dinamismo teórico, se descentralizando de hegemonias conceituais. Propomos o conceito de “edição de si”, ancorados em uma perspectiva discursiva e editorial decolonial, que acompanha uma incompletude das mulheres-editoras-independentes e de suas casas editoriais.