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摘要
本研究以贝尔胡克斯的阅读为基础,特别是《教越界》(2017)和巴托尔(2018)的《移动地理》(Por uma Geografia em Movimento),反对当前教育政策的霸权课程建议。旨在讨论他们之间的关系提出地理教师为优先考虑违背教育和解放的过程,通过捕捉和真正的文学主张和思想各自的名字,后特别编制解释学校地理位置的人而在学校社区。首先,在米歇尔·福柯(1997)的著作中,我们探讨了“生物政治”和学校作为“训练操作者”的概念;随后,我们在bell hooks中拯救了教学社区和教学作为一种需要集体的行为;最后,我们提出致力于主体解放的地理,这些地理是由课堂上的集体知识编织而成的。因此,我们提出了动态的学校地理,以识别课堂上的存在、声音和经验,通过参与的教育学,在学校空间中集体创造地理知识。
Geografias escolares em movimento: entre matérias e saberes
Esse trabalho parte das leituras de bell hooks, especificamente do livro Ensinando a Transgredir (2017), e da proposta de Por uma Geografia em Movimento, de Bartholl (2018), na contraposição às propostas curricularizantes hegemônicas das atuais políticas educacionais. Pretende-se discutir a relação entre eles para propor geografias escolares que se movimentam para transgredir o ensino e emancipar os sujeitos em seu processo e, por meio da captura e da bricolagem bibliográfica com as ideias das respectivas autorias, numa perspectiva pós-crítica, tecer interpretações para geografias escolares potentes dos sujeitos interpelados na comunidade escolar. Primeiramente, abordamos, em Michel Foucault (1997), a ideia de “biopolítica” e a escola enquanto um “operador de adestramentos”; posteriormente, resgatamos em bell hooks a comunidade pedagógica e o ensino como um ato que requer coletividade; por último, propomos geografias comprometidas com a emancipação dos sujeitos, geografias estas que são tecidas pelos saberes coletivos em aula. Propomos, portanto, geografias escolares em movimento que reconheçam as presenças, vozes e vivências da sala de aula em que, a partir de uma pedagogia engajada, se criem coletivamente saberes geográficos no/pelo espaço escolar.