{"title":"女性堕胎","authors":"Erika Vidal De Faria","doi":"10.31683/stylus.v1i42.912","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse artigo tenciona abordar uma difícil e delicada discussão acerca do aborto induzido. Nos propomos a pensar sobre esse acontecimento e seus possíveis efeitos traumáticos, bem como sobre a custosa travessia subjetiva incidida sobre a mulher que decide abortar, apoiada em seu desejo de não ser mãe. Como legitimar tal desejo se ele é clandestino? Parece-nos que a ocorrência traumática repousa justamente nesse impasse. Recorremos à teoria psicanalítica para tentar circunscrever algumas particularidades presentes nessa conflituosa questão, nos servindo do filme Never rarely sometimes always como possível articulador para as inquietações que fomentaram a produção deste trabalho.","PeriodicalId":484906,"journal":{"name":"Stylus","volume":"44 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Aborto feminino\",\"authors\":\"Erika Vidal De Faria\",\"doi\":\"10.31683/stylus.v1i42.912\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Esse artigo tenciona abordar uma difícil e delicada discussão acerca do aborto induzido. Nos propomos a pensar sobre esse acontecimento e seus possíveis efeitos traumáticos, bem como sobre a custosa travessia subjetiva incidida sobre a mulher que decide abortar, apoiada em seu desejo de não ser mãe. Como legitimar tal desejo se ele é clandestino? Parece-nos que a ocorrência traumática repousa justamente nesse impasse. Recorremos à teoria psicanalítica para tentar circunscrever algumas particularidades presentes nessa conflituosa questão, nos servindo do filme Never rarely sometimes always como possível articulador para as inquietações que fomentaram a produção deste trabalho.\",\"PeriodicalId\":484906,\"journal\":{\"name\":\"Stylus\",\"volume\":\"44 5\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-10-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Stylus\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i42.912\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Stylus","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i42.912","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Esse artigo tenciona abordar uma difícil e delicada discussão acerca do aborto induzido. Nos propomos a pensar sobre esse acontecimento e seus possíveis efeitos traumáticos, bem como sobre a custosa travessia subjetiva incidida sobre a mulher que decide abortar, apoiada em seu desejo de não ser mãe. Como legitimar tal desejo se ele é clandestino? Parece-nos que a ocorrência traumática repousa justamente nesse impasse. Recorremos à teoria psicanalítica para tentar circunscrever algumas particularidades presentes nessa conflituosa questão, nos servindo do filme Never rarely sometimes always como possível articulador para as inquietações que fomentaram a produção deste trabalho.