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Geografias emocionais de raça e patrimônio: percorrendo paisagens museais Ouro-Pretanas
Este artigo discute a forma como as identidades negras são representadas e imaginadas em três museus da cidade de Ouro Preto-MG. O instrumento utilizado para a pesquisa foi a etnografia dos percursos, metodologia que permitiu analisar as imagens e histórias que se encontram sobrepostas nas paisagens internas dos museus e considerar suas exposições como elementos vivos e pulsantes produtores de sensibilidades. Dessa forma, a argumentação problematiza a maneira como os espaços de memória ouro-pretanos participam da construção de geografias emocionais sobre a negritude de modo a criar sensações como sofrimento, dor, aversão e repulsa. Indicações são ainda realizadas a respeito de como as paisagens racializadas atuam na construção de impressões sobre a realidade social e de como suas composições estão abertas à reelaborações.