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Um dos desafios mais visíveis no cinema contemporâneo é negociar a velocidade crescente da forma e da cultura cinematográficas. O objetivo deste texto é pensar sobre o chamado speed watching, uma prática que nos ajuda a mapear os contornos do consumo audiovisual hoje, bem como a economia afetiva, ética e libidinal que marcam a espectatorialidade de nosso tempo. Ao longo desse caminho, atravessaremos questões como, um diálogo cada vez mais forte com o primeiro cinema, a ideia constante da “morte do cinema”, a sétima arte como uma experiência individual e solitária, o ritual da exibição, o discurso neoliberal e a cultura digital.