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Estudos voltados à mensuração da segregação urbana são tradicionalmente desenvolvidos a partir de uma abordagem baseada no lugar, utilizando o espaço residencial como perspectiva de análise. Debates recentes na literatura têm chamado atenção para a importância de adotar uma abordagem individual na investigação do fenômeno, assim como incluir outros locais além da residência em suas análises, o que permitiu a compreensão da segregação como uma experiência individual, e não apenas como uma característica do lugar. Este artigo apresenta uma visão geral das principais perspectivas utilizadas nos estudos da segregação, enfatizando os avanços recentes nas estratégias que incorporam o indivíduo e seus espaços de atividades. O artigo também discute os desafios metodológicos enfrentados por estudos a partir dessa perspectiva, incluindo o uso de big data. Apesar desses desafios, a análise empírica da segregação urbana possibilitada pela perspectiva individual, abre caminhos importantes para pesquisas voltadas à compreensão e redução das desigualdades sociais.