{"title":"持不同政见的考古学——议程上的性别和非殖民化","authors":"Fernanda Telles Márques","doi":"10.56579/rei.v5i5.563","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tendo como tema o surgimento de duas subáreas da arqueologia aqui identificadas como dissidentes, o texto reflete sobre a inserção das perspectivas decolonial e de gênero na produção de conhecimento arqueológico. Trata-se de um ensaio bibliográfico, desenvolvido a partir de buscas em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Como resultados, constatou-se que as duas correntes têm afinidade epistemológica com a arqueologia crítica, o que se percebe na concepção de ciência que abraçam, da qual faz parte a defesa de uma autocrítica da disciplina acerca de contribuição para uma lógica de colonização do “outro”, bem como a ênfase em visibilizar populações locais e outros sujeitos historicamente marginalizados pela produção científica hegemônica.","PeriodicalId":31754,"journal":{"name":"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ARQUEOLOGIAS DISSIDENTES – GÊNERO E DECOLONIALIDADE EM PAUTA\",\"authors\":\"Fernanda Telles Márques\",\"doi\":\"10.56579/rei.v5i5.563\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Tendo como tema o surgimento de duas subáreas da arqueologia aqui identificadas como dissidentes, o texto reflete sobre a inserção das perspectivas decolonial e de gênero na produção de conhecimento arqueológico. Trata-se de um ensaio bibliográfico, desenvolvido a partir de buscas em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Como resultados, constatou-se que as duas correntes têm afinidade epistemológica com a arqueologia crítica, o que se percebe na concepção de ciência que abraçam, da qual faz parte a defesa de uma autocrítica da disciplina acerca de contribuição para uma lógica de colonização do “outro”, bem como a ênfase em visibilizar populações locais e outros sujeitos historicamente marginalizados pela produção científica hegemônica.\",\"PeriodicalId\":31754,\"journal\":{\"name\":\"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito\",\"volume\":\"24 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-09-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.56579/rei.v5i5.563\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56579/rei.v5i5.563","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
ARQUEOLOGIAS DISSIDENTES – GÊNERO E DECOLONIALIDADE EM PAUTA
Tendo como tema o surgimento de duas subáreas da arqueologia aqui identificadas como dissidentes, o texto reflete sobre a inserção das perspectivas decolonial e de gênero na produção de conhecimento arqueológico. Trata-se de um ensaio bibliográfico, desenvolvido a partir de buscas em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Como resultados, constatou-se que as duas correntes têm afinidade epistemológica com a arqueologia crítica, o que se percebe na concepção de ciência que abraçam, da qual faz parte a defesa de uma autocrítica da disciplina acerca de contribuição para uma lógica de colonização do “outro”, bem como a ênfase em visibilizar populações locais e outros sujeitos historicamente marginalizados pela produção científica hegemônica.