PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS

Este artigo é proveniente de uma pesquisa de dissertação de mestrado concluída, que teve como objetivo compreender de que forma a participação em atividades desenvolvidas em grupo de pesquisa contribuem com as professoras no enfrentamento do racismo no cotidiano escolar. Para tanto, filiamo-nos à abordagem dos estudos pós-coloniais a partir dos conceitos de colonialismo/colonização, colonialidade (QUIJANO, 2007; MIGNOLO, 2005; GROSFOGUEL, 2007), que emergem das lutas dos movimentos sociais. Esta abordagem tem as culturas que sofreram e sofrem tentativas de silenciamento como objeto de estudo, analisando os enfrentamentos políticos e epistêmicos frente aos resquícios coloniais que violaram/violam e negaram/negam as diferenças dos povos, sejam elas físicas, epistêmicas, culturais ou geográficas. Em diálogo com o feminismo negro (GONZALES, 2011; LORDE, 2003; LUGONES, 2020), em aproximação dos pares conceituais colonialidade e interseccionalidade. PALAVRAS-CHAVE: Racismo educacional. Prática docente. Estudos pós-coloniais. Feminismo negro.