{"title":"巴西东北部某城市重症监护医师职业倦怠综合征的患病率","authors":"Joselice Almeida Góis, Cleide Lucilla Carneiro Santos, Núbia Samara Caribé de Aragão, Gabriella Bené Barbosa, Mônica de Andrade Nascimento, Carlito Lopes Nascimento Sobrinho","doi":"10.22278/2318-2660.2023.v47.n3.a3943","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Estudos apontam que médicos intensivistas podem sofrer com estresse crônico e insatisfação em relação à sua atividade laboral, o que pode gerar desgaste físico e mental nesses trabalhadores. Objetivou-se, no presente estudo, estimar a prevalência e os fatores associados à síndrome de burnout em médicos trabalhadores de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma cidade da Bahia. Foi realizado estudo epidemiológico de corte transversal em uma população de 53 médicos trabalhadores de terapia intensiva na cidade de Feira de Santana, Bahia. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e a síndrome de burnout por meio do Maslach Burnout Inventory (MBI). A prevalência da síndrome de burnout foi de 45,3%. A exaustão emocional foi a dimensão mais afetada entre os trabalhadores estudados, 45,0%. Observou-se associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho; sexo, idade, situação conjugal, renda, tempo de trabalho, carga horária de plantão em UTI, plantão noturno, carga horária total semanal em UTI, carga horária total semanal de trabalho, vir de outro trabalho antes do plantão na UTI e síndrome de burnout. Observou-se elevada prevalência e associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho e a síndrome de burnout entre os médicos intensivistas estudados. Faz-se necessário refletir sobre quais medidas poderiam ser adotadas no sentido de modificar as condições de trabalho, as relações sociais nesse ambiente laboral e a motivação desses trabalhadores.","PeriodicalId":496878,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"20 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Prevalência de síndrome de burnout em médicos intensivistas de uma cidade no nordeste do Brasil\",\"authors\":\"Joselice Almeida Góis, Cleide Lucilla Carneiro Santos, Núbia Samara Caribé de Aragão, Gabriella Bené Barbosa, Mônica de Andrade Nascimento, Carlito Lopes Nascimento Sobrinho\",\"doi\":\"10.22278/2318-2660.2023.v47.n3.a3943\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Estudos apontam que médicos intensivistas podem sofrer com estresse crônico e insatisfação em relação à sua atividade laboral, o que pode gerar desgaste físico e mental nesses trabalhadores. Objetivou-se, no presente estudo, estimar a prevalência e os fatores associados à síndrome de burnout em médicos trabalhadores de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma cidade da Bahia. Foi realizado estudo epidemiológico de corte transversal em uma população de 53 médicos trabalhadores de terapia intensiva na cidade de Feira de Santana, Bahia. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e a síndrome de burnout por meio do Maslach Burnout Inventory (MBI). A prevalência da síndrome de burnout foi de 45,3%. A exaustão emocional foi a dimensão mais afetada entre os trabalhadores estudados, 45,0%. Observou-se associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho; sexo, idade, situação conjugal, renda, tempo de trabalho, carga horária de plantão em UTI, plantão noturno, carga horária total semanal em UTI, carga horária total semanal de trabalho, vir de outro trabalho antes do plantão na UTI e síndrome de burnout. Observou-se elevada prevalência e associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho e a síndrome de burnout entre os médicos intensivistas estudados. Faz-se necessário refletir sobre quais medidas poderiam ser adotadas no sentido de modificar as condições de trabalho, as relações sociais nesse ambiente laboral e a motivação desses trabalhadores.\",\"PeriodicalId\":496878,\"journal\":{\"name\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"volume\":\"20 2\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-11-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2023.v47.n3.a3943\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Baiana de Saúde Pública","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2023.v47.n3.a3943","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Prevalência de síndrome de burnout em médicos intensivistas de uma cidade no nordeste do Brasil
Estudos apontam que médicos intensivistas podem sofrer com estresse crônico e insatisfação em relação à sua atividade laboral, o que pode gerar desgaste físico e mental nesses trabalhadores. Objetivou-se, no presente estudo, estimar a prevalência e os fatores associados à síndrome de burnout em médicos trabalhadores de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma cidade da Bahia. Foi realizado estudo epidemiológico de corte transversal em uma população de 53 médicos trabalhadores de terapia intensiva na cidade de Feira de Santana, Bahia. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e a síndrome de burnout por meio do Maslach Burnout Inventory (MBI). A prevalência da síndrome de burnout foi de 45,3%. A exaustão emocional foi a dimensão mais afetada entre os trabalhadores estudados, 45,0%. Observou-se associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho; sexo, idade, situação conjugal, renda, tempo de trabalho, carga horária de plantão em UTI, plantão noturno, carga horária total semanal em UTI, carga horária total semanal de trabalho, vir de outro trabalho antes do plantão na UTI e síndrome de burnout. Observou-se elevada prevalência e associação entre variáveis sociodemográficas e características do trabalho e a síndrome de burnout entre os médicos intensivistas estudados. Faz-se necessário refletir sobre quais medidas poderiam ser adotadas no sentido de modificar as condições de trabalho, as relações sociais nesse ambiente laboral e a motivação desses trabalhadores.