Drielly Lays Gomes Neto Gomes Neto, Maria Fernanda Marinho Rodrigues, Rafael David Souto de Azevedo
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Foram identificados um total de 5.218 estudos, que a princípio constavam com os critérios de inclusão e filtros de pesquisa utilizados. Destes, apenas 66 estudos realmente se relacionavam com o escopo da presente revisão e foram classificados em uma segunda análise. Subsequentemente os trabalhos passaram pela avaliação classificatória onde, apenas 15 estudos foram inclusos e analisados na integra. Todos os estudos inclusos abordavam o manejo da doença com diferentes modalidades, frequência e intensidade de exercício. Conclusão. O exercício pode trazer resultados positivos sobre as estruturas musculoesqueléticas e biomecânicas dos pacientes com neuropatia diabética, evidenciado pelos resultados funcionais identificados, no entanto, se faz necessário novos estudos, com populações e durações maiores a fim de destacar o benefício do exercício sobre a qualidade de vida desses indivíduos e mediante a progressão desta doença.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O exercício físico nas alterações neurológicas decorrentes do diabetes mellitus tipo 2\",\"authors\":\"Drielly Lays Gomes Neto Gomes Neto, Maria Fernanda Marinho Rodrigues, Rafael David Souto de Azevedo\",\"doi\":\"10.34024/rnc.2023.v31.15454\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo. 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O exercício físico nas alterações neurológicas decorrentes do diabetes mellitus tipo 2
Objetivo. Demonstrar a importância do exercício e a intervenção fisioterapêutica em pacientes portadores de diabetes como preventivo às repercussões futuras e promotor de uma melhor qualidade de vida. Método. Revisão sistemática com base em ensaios clínicos randomizados dos últimos 10 anos encontrados nas bases de dados: PUBMED, SCIELO e LILACS, por meio de palavras-chaves descritas no DeCs: Diabetes Mellitus tipo 2, Exercício físico, Fisioterapia, Neuropatias Diabéticas e prevenção. A estratégia adotada foi repetida em todas as bases de dados, nos três idiomas: português, inglês e espanhol. Posteriormente os estudos foram avaliados e classificados por meio da escala de Jadad. Resultados. Foram identificados um total de 5.218 estudos, que a princípio constavam com os critérios de inclusão e filtros de pesquisa utilizados. Destes, apenas 66 estudos realmente se relacionavam com o escopo da presente revisão e foram classificados em uma segunda análise. Subsequentemente os trabalhos passaram pela avaliação classificatória onde, apenas 15 estudos foram inclusos e analisados na integra. Todos os estudos inclusos abordavam o manejo da doença com diferentes modalidades, frequência e intensidade de exercício. Conclusão. O exercício pode trazer resultados positivos sobre as estruturas musculoesqueléticas e biomecânicas dos pacientes com neuropatia diabética, evidenciado pelos resultados funcionais identificados, no entanto, se faz necessário novos estudos, com populações e durações maiores a fim de destacar o benefício do exercício sobre a qualidade de vida desses indivíduos e mediante a progressão desta doença.