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Investiga-se a relação entre o livre-arbítrio e o corpo, em Kant. Procura-se compreender a cadeia de relações do livre arbítrio com as inclinações, o sentimento de prazer e desprazer, as sensações, os sentidos externo e interno e o corpo. Com base em tal compreensão, apresenta-se certa interpretação da concepção kantiana da imortalidade da alma. Argumenta-se que o livre-arbítrio é necessariamente condicionado pelo corpo vivo sensível (humano) e que, portanto, a alma imortal, enquanto existência e persistência infinita da personalidade do mesmo ser racional, que é indissociável do livre-arbítrio, depende da conexão necessária da alma com o corpo vivo sensível (humano). Levantam-se duas dificuldades concernentes à quela interpretaçío da imortalidade de alma e enfrenta-se a primeira delas mediante uma argumentação baseada na doutrina kantiana da comunidade ética e da legislação ética pública.