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O objectivo último do nosso artigo é fazer emergir os méritos, a pertinência e até a urgência da teoria estética proposta por Kant, da sua beleza, para a nossa arte e para o nosso tempo. Para tal, depois de apresentarmos o juízo de gosto kantiano como estreitamente ligado ao prazer, ao desinteresse e à contemplação e de descrevermos a atitude de hostilidade da parte da posteridade de Kant para com uma beleza entendida como contemplação desinteressada e prazenteira, explicitaremos a relação íntima entre a caracterização do juízo de gosto como juízo estético universalmente válido a priori e o inteiro projecto kantiano e, finalmente, mergulharemos no sentido mais profundo do prazer desinteressado e contemplativo inerente à experiência estética da beleza.