Michael Ferreira Machado, Bruno Quintela Souza de Moraes, Daniel Martins Correia, James Romero Soares Bispo
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Entretanto, no Nordeste, quanto às causas presumíveis, houve um aumento nas raças/cores preta e indígena. Quanto aos óbitos maternos definidos tanto Nordeste quanto Brasil apresentaram tendência de aumento entre raça/cor parda. Em Alagoas houve tendência de crescimento entre MIF na faixa etária de 40 a 49 anos e raça/cor ignorada. Nas mortes sem causa presumível, destaca-se uma tendência crescente no grupo entre 40 e 49 anos e raça/cor ignorada. Houve crescimento nos óbitos maternos declarados entre a raça/cor indígena, aumentando também quando se levou em consideração causas obstétricas diretas e abortos. 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Objetivos: analisar o perfil epidemiológico e a tendência dos óbitos maternos ocorridos no Brasil no Nordeste brasileiro e em Alagoas, entre os anos de 2012 e 2019. Métodos: os dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, sendo utilizados uma variável independente, o ano e três dependentes: a taxa de mortalidade materna, raça/cor da mulher, faixa etária. Para a análise dos dados foi utilizado o programa Joinpoint Regression, versão 4.1.1. Resultados: os números nacionais e da região Nordeste coincidem com aumento entre Mulheres em Idade Fértil (MIF) entre 40-49 anos. Entretanto, no Nordeste, quanto às causas presumíveis, houve um aumento nas raças/cores preta e indígena. Quanto aos óbitos maternos definidos tanto Nordeste quanto Brasil apresentaram tendência de aumento entre raça/cor parda. Em Alagoas houve tendência de crescimento entre MIF na faixa etária de 40 a 49 anos e raça/cor ignorada. Nas mortes sem causa presumível, destaca-se uma tendência crescente no grupo entre 40 e 49 anos e raça/cor ignorada. Houve crescimento nos óbitos maternos declarados entre a raça/cor indígena, aumentando também quando se levou em consideração causas obstétricas diretas e abortos. Conclusões: esse agravo permanece como um problema de saúde pública e atinge principalmente grupos em maior vulnerabilidade, sendo essencial a quebra de barreiras sociais de acesso ao serviço de saúde de qualidade e investimento em medidas voltadas à melhoria de condições de vida.