Etienne Baldez, Lívia de Avelar Andrade Guimarães, Thaisa Teixeira Tavares
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Quando se pensa na constituição das creches e pré-escolas em Brasília, desde o momento de inauguração da capital, 21 de abril de 1960, há ainda um lapso dentro da história que permite apreender uma interpretação histórica sobre a educação e cuidado ministrado a essas crianças, pelo menos nas duas primeiras décadas. Com o intuito de compreensão dessa constituição e das práticas/concepções que estariam ali presentes, este estudo localiza, por meio de um inventário de fontes, os documentos que possibilitam percorrer os vestígios das primeiras creches e jardins de infância em Brasília, nas décadas de 1960 e 1970. Demarcada a intenção, os arquivos consultados foram: o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); o Arquivo Público do Distrito Federal; o Arquivo Público do Senado, a Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e o Museu de Educação do Distrito Federal. Como primeiras interpretações, foi possível evidenciar que, em Brasília, a constituição da creche e da pré-escola acompanha o ocorrido em outras partes do território brasileiro, com distinção onde a primeira era espaço de guarda e a segunda de práticas pedagógicas com crianças, feitas por professoras com formação. Todavia, localiza-se já uma demanda por creche que acaba ecoando nas páginas do jornal Correio Braziliense, ainda que como um direito da mãe e não das crianças. Nos jardins, localiza-se a organização de rotinas, onde as linguagens compareciam, atreladas ao brincar, ainda que não centralizadas nas crianças e sim nas propositoras das atividades: as professoras.