Mayara Nascimento de Vasconcelos, Maria Adelane Monteiro da Silva, Andréa Carvalho Araújo Moreira, Cibelly Aliny Siqueira Lima Freitas, Thereza Maria Magalhães Moreira, Pollyanna Martins, Geilson Mouta Cisne
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Análise epidemiológica e espacial da sífilis congênita em uma região de saúde do nordeste brasileiro
Resumo Introdução A Sífilis Congênita (SC) permanece como desafio e a sua ocorrência evidencia fragilidades nos serviços de saúde. Objetivo Analisar a associação da taxa de incidência de Sífilis Congênita com as variáveis maternas, atenção ao pré-natal, indicadores sociodemográficos e de cobertura dos serviços de saúde, segundo análise espacial em uma região do nordeste brasileiro. Método Estudo ecológico misto analítico, cuja população foi composta por todos os casos de SC da região de saúde de 2010 a 2017, totalizando 522 casos. Resultados Na distribuição espacial da taxa de incidência de Sífilis Congênita, dois municípios apresentaram as maiores taxas, o Índice Global de Moran obteve associação espacial positiva e foram construídos os mapas Lisa e Moran. O coeficiente espacial autorregressivo foi significativo, bem como as variáveis “Taxa de analfabetismo em maiores de 15 anos”, “Diagnóstico de sífilis materna durante o pré-natal”, “Esquema de tratamento não realizado” e “Média anual da cobertura populacional estimada da ESF”. Conclusão As informações evidenciadas são pertinentes ao planejamento e monitoramento da transmissão vertical da sífilis, com direcionamento de recursos a áreas mais vulneráveis visando melhorar o quadro epidemiológico da Sífilis Congênita.