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Dramaturgias crip: o ambíguo desfazimento do corpo-organismo em cenas anti-antropocêntricas
O objetivo deste artigo foi apresentar as dramaturgias crip como uma lógica operativa e política para criar dança. Desde os anos 1990, as principais pesquisas da área, já haviam reconhecido a importância do corpo e do movimento, para além da linguagem verbal e dos textos teatrais. Mas o que se instaura após 2000 com as teorias crip é a ênfase no fracasso, no descentramento da vida humana e na desfuncionalização do corpo-organismo como uma potência de criação aberta a outros corpos (animados e inanimados). Artistas de diversos contextos culturais têm criado suas dramaturgias da dança como dispositivos para evidenciar singularidades, incluir outras vidas e ativar estratégias de criação não antropocêntricas. Neste sentido, destacamos a pesquisa da coreana Jeong Geumhyung, da chilena Manuela Infante e do brasileiro Eduardo Fukushima.