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A proposta desse artigo é mostrar, que ao contrário do que propala o discurso do progresso, o avanço da economia para o oeste paulista adentrando Mato Grosso, na verdade serviu à exigência do mercado liberal. Sendo, consequentemente, deslocado totalmente dos interesses da população em sua maioria empobrecida e sem mobilidade socia, além do genocídio causado aos povos originários. Excluídos do processo econômico, vão vivendo à margem do progresso, tornam-se vítimas úteis ou inúteis ao projeto modernizador da nação.