Bianca Barros Mendes de Moraes, Giovanna Alcantara Soares Celeste, Isabelle De Godoi Lucena, Nathalia Cruz de Victo
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PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE FEMININA EM PACIENTES COM FALÊNCIA OVARIANA PRECOCE: COMO A CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS POSSIBILITA UMA GESTAÇÃO
Existem cerca de dois milhões de folículos primários nos ovários durante o ciclo natural feminino. Após a menarca, esse número passa a ser de aproximadamente quatrocentos mil, tendo uma redução progressiva ao longo dos anos e podendo chegar a mil folículos até os 50 anos. Essa diminuição folicular pode ocorrer prematuramente em mulheres diagnosticadas com a falência ovariana prematura (FOP), também conhecida como "menopausa precoce”. A maioria dos casos são idiopáticos, ou seja, sem causa aparente, e que pode levar ao esgotamento da função reprodutiva dos ovários; até 10% de mulheres com casos confirmados possuem chances de gravidez e parto sem alterações. No entanto, a recepção de óvulos ou até mesmo de embriões, obtidos por doação e conservados através da criopreservação das estruturas resultantes das técnicas complementares de fertilização in vitro, é uma alternativa com maiores chances, atingindo até 60% de sucesso por ciclo. O objetivo do presente artigo é, além de apresentar as causas e formas de manifestação da FOP bem como seu diagnóstico, trazer a criopreservação de oócitos como alternativa para preservar a fertilidade de mulheres acometidas com a síndrome.