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An interfaith dialogue ou Paul Ricoeur's challenge of tolerance in our day
Este artigo assume a forma de um diálogo. Essa escolha pretende ser um prolongamento da forma como Ricœur abordava todos os problemas filosóficos. É na sua obra Le juste que encontramos aquela que é, porventura, a sua definição mais clara de diálogo, a qual designava conversa. Nesse texto, Ricœur sustenta que existem diversas normas que regem a discussão autêntica, e que incluem a necessidade de assegurar a todos a possibilidade de participar na conversa, e de providenciar razões para as teses avançadas. Tais normas requerem que todos têm direito a tomar a palavra mas também assumem a necessidade de ouvir de forma respeitosa. Acima tudo, é preciso que todos “aceitem as consequências de uma decisão”. Ou seja, é preciso chegar a um compromisso. Tal conclusão aplicar-se-á de forma privilegiada ao tópico do trabalho de Ricœur que exploramos neste artigo, a saber, as suas reflexões sobre a tolerância, especialmente as reflexões sobre a intolerância e a erosão da tolerância. O nosso diálogo aborda o contexto histórico do trabalho original, sublinhando diversas referências das Escrituras àquilo que Ricœur descreve como tolerância, e que são essenciais para a sua reflexão sobre a tolerância e a sua erosão.
Palavras-chave: Indignação; indiferença; intolerância; o intolerável; tolerância.