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Este artigo busca explorar como se constituiu filosoficamente o processo de apagamento do outro na modernidade por meio da constituição do caráter autorreferenciado da modernidade. Para tanto, em um primeiro momento, segue-se a leitura que Martin Heidegger oferece da modernidade, com ênfase para a noção de que a metafísica chega ao fim por realizar todas as suas potencialidades, esgotando novas possibilidades. Em um segundo momento, indica a necessidade de se radicalizar a crítica à modernidade encampada por Heidegger, por meio da diferença colonial enquanto horizonte hermenêutico