Carina Akemi Takehara, José Luiz Tatagiba Lamas, Renata Cristina Gasparino, Suzimar de Fátima Benato Fusco
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Acidente escorpiônico moderado ou grave: identificação de fatores de risco
RESUMO Objetivo: Caracterizar os acidentes escorpiônicos do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) de Campinas, analisar fatores de risco relacionados à classificação moderada e grave e determinar faixa etária de maior risco para esta classificação. Método: Estudo transversal e retrospectivo, com pacientes atendidos presencialmente pelo CIATox, que sofreram acidente escorpiônico, de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Foi realizada análise descritiva e inferencial. Para a variável idade foi construída uma curva ROC com o intuito de determinar pontos de corte em relação à classificação de gravidade. Foram ajustados modelos de regressão Poisson considerando a classificação de gravidade como variável dependente. Resultados: Foram analisados 754 casos com idade média de 36,05 anos, maioria do sexo feminino e acidentes não ocupacionais ocorridos na zona urbana. O escorpião mais frequente foi o Tityus serrulatus. Os fatores de risco encontrados para maior gravidade foram faixa etária até 22 anos e atendimento prévio em outros serviços de saúde. Conclusão: A faixa etária até 22 anos deve ser usada como fator preditivo de gravidade na avaliação clínica dos pacientes picados por escorpião para realização de manejo adequado dos casos.