Arianna Oliveira Santana Lopes, Stênio Fernando Duarte Pimentel, Alessandra Souza de Oliveira, Deisiane dos Santos Silva, L. Reis
{"title":"根据其社会人口学特征的高龄老年人的生活质量","authors":"Arianna Oliveira Santana Lopes, Stênio Fernando Duarte Pimentel, Alessandra Souza de Oliveira, Deisiane dos Santos Silva, L. Reis","doi":"10.22533/AT.ED.52719280216","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A qualidade de vida, segundo a OMS, pode ser conceituada como a percepção do indivíduo acerca de sua posição na vida, de acordo com o contexto cultural e sistema de valor com os quais convive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (LENARDT, 2015; OMS, 1995). Trata-se de um tema a ser amplamente discutido na sociedade contemporânea diante do aumento da expectativa de vida e do envelhecimento esperado da população. Nos últimos anos o número de idosos teve um crescimento acelerado e aparente com tendências de um aumento considerável nos anos vindouros. Conforme censo demográfico brasileiro, no ano de 2001, a população com 60 anos ou mais de idade era de 15,5 milhões de idosos. Já no ano de 2011, essa população passou a ser de 23,5 milhões de pessoas. (FERNANDES et al, 2015). Segundo as Nações Unidas, estima-se que, uma a cada nove pessoas no mundo, tenha 60 anos ou mais, e que em 2050 esses números sejam de 1 a cada 5 pessoas. E que neste mesmo ano então, o número de idosos alcance a faixa dos 2 bilhões de pessoas, o que significa, 22% da população mundial (Fundo de População das Nações Unidas [UNFPA], 2011). Observa-se no cenário atual uma população idosa em crescimento e um envelhecimento distante da qualidade de vida ideal. Estudos que busquem responder à aparente contradição que existe entre velhice e bem estar, ou mesmo a associação entre velhice e doença, auxiliam na compreensão do envelhecimento e dos limites e alcances do desenvolvimento humano (FLECK, 2003). Assim a investigação sobre as condições que permitem uma boa qualidade de vida na velhice, bem como as variações que a idade comporta, revestem-se de grande importância científica e social. Diante do número crescente e considerável da população idosa mundial torna-se relevante discutir os aspectos relacionados a sua qualidade de vida e perfil sócio demográfico contribuindo para a discussão de estratégias e formulação de políticas públicas que visem a melhoria da","PeriodicalId":161744,"journal":{"name":"Políticas de Envelhecimento Populacional","volume":"106 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS LONGEVOS SEGUNDO SUA CARACTERIZAÇÃO SÓCIODEMOGRÁFICA\",\"authors\":\"Arianna Oliveira Santana Lopes, Stênio Fernando Duarte Pimentel, Alessandra Souza de Oliveira, Deisiane dos Santos Silva, L. Reis\",\"doi\":\"10.22533/AT.ED.52719280216\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A qualidade de vida, segundo a OMS, pode ser conceituada como a percepção do indivíduo acerca de sua posição na vida, de acordo com o contexto cultural e sistema de valor com os quais convive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (LENARDT, 2015; OMS, 1995). Trata-se de um tema a ser amplamente discutido na sociedade contemporânea diante do aumento da expectativa de vida e do envelhecimento esperado da população. Nos últimos anos o número de idosos teve um crescimento acelerado e aparente com tendências de um aumento considerável nos anos vindouros. Conforme censo demográfico brasileiro, no ano de 2001, a população com 60 anos ou mais de idade era de 15,5 milhões de idosos. Já no ano de 2011, essa população passou a ser de 23,5 milhões de pessoas. (FERNANDES et al, 2015). Segundo as Nações Unidas, estima-se que, uma a cada nove pessoas no mundo, tenha 60 anos ou mais, e que em 2050 esses números sejam de 1 a cada 5 pessoas. E que neste mesmo ano então, o número de idosos alcance a faixa dos 2 bilhões de pessoas, o que significa, 22% da população mundial (Fundo de População das Nações Unidas [UNFPA], 2011). Observa-se no cenário atual uma população idosa em crescimento e um envelhecimento distante da qualidade de vida ideal. Estudos que busquem responder à aparente contradição que existe entre velhice e bem estar, ou mesmo a associação entre velhice e doença, auxiliam na compreensão do envelhecimento e dos limites e alcances do desenvolvimento humano (FLECK, 2003). Assim a investigação sobre as condições que permitem uma boa qualidade de vida na velhice, bem como as variações que a idade comporta, revestem-se de grande importância científica e social. Diante do número crescente e considerável da população idosa mundial torna-se relevante discutir os aspectos relacionados a sua qualidade de vida e perfil sócio demográfico contribuindo para a discussão de estratégias e formulação de políticas públicas que visem a melhoria da\",\"PeriodicalId\":161744,\"journal\":{\"name\":\"Políticas de Envelhecimento Populacional\",\"volume\":\"106 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-02-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Políticas de Envelhecimento Populacional\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22533/AT.ED.52719280216\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Políticas de Envelhecimento Populacional","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22533/AT.ED.52719280216","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS LONGEVOS SEGUNDO SUA CARACTERIZAÇÃO SÓCIODEMOGRÁFICA
A qualidade de vida, segundo a OMS, pode ser conceituada como a percepção do indivíduo acerca de sua posição na vida, de acordo com o contexto cultural e sistema de valor com os quais convive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (LENARDT, 2015; OMS, 1995). Trata-se de um tema a ser amplamente discutido na sociedade contemporânea diante do aumento da expectativa de vida e do envelhecimento esperado da população. Nos últimos anos o número de idosos teve um crescimento acelerado e aparente com tendências de um aumento considerável nos anos vindouros. Conforme censo demográfico brasileiro, no ano de 2001, a população com 60 anos ou mais de idade era de 15,5 milhões de idosos. Já no ano de 2011, essa população passou a ser de 23,5 milhões de pessoas. (FERNANDES et al, 2015). Segundo as Nações Unidas, estima-se que, uma a cada nove pessoas no mundo, tenha 60 anos ou mais, e que em 2050 esses números sejam de 1 a cada 5 pessoas. E que neste mesmo ano então, o número de idosos alcance a faixa dos 2 bilhões de pessoas, o que significa, 22% da população mundial (Fundo de População das Nações Unidas [UNFPA], 2011). Observa-se no cenário atual uma população idosa em crescimento e um envelhecimento distante da qualidade de vida ideal. Estudos que busquem responder à aparente contradição que existe entre velhice e bem estar, ou mesmo a associação entre velhice e doença, auxiliam na compreensão do envelhecimento e dos limites e alcances do desenvolvimento humano (FLECK, 2003). Assim a investigação sobre as condições que permitem uma boa qualidade de vida na velhice, bem como as variações que a idade comporta, revestem-se de grande importância científica e social. Diante do número crescente e considerável da população idosa mundial torna-se relevante discutir os aspectos relacionados a sua qualidade de vida e perfil sócio demográfico contribuindo para a discussão de estratégias e formulação de políticas públicas que visem a melhoria da