SERVIÇO SOCIAL E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

A década de 1970 no Brasil comporta uma série de episódios que demarcam as diversas esferas do Serviço Social – formação, produção do conhecimento, atuação e a articulação de entidades representativas e sindicais – os quais sucederam um importante processo de ruptura com a perspectiva conservadora presente na profissão. O presente artigo objetiva tratar aspectos da trajetória histórica do III Congresso Brasileiro de Assistentes Social e as conexões com o debate sobre o(s) feminismo(s) nas produções científicas da formação profissional em Serviço Social. A discussão foi apoiada no materialismo histórico dialético e se deu através de um levantamento exploratório de estudos bibliográficos e documentais sobre a temática. Também serão pontuados os desafios atuais que perpassam a formação e o exercício profissional em face às ameaças neoliberais e o avanço do conservadorismo na atual conjuntura diante das determinações do cenário contemporâneo e as diversas formas de ataque a educação, a ciência e as conquistas da categoria no marco das lutas históricas da sociedade.