{"title":"学科传统和构建课程的挑战:BNCC对历史部分的接待","authors":"João Gomes Mafra Neto","doi":"10.22478/UFPB.2317-6725.2019V0N40.42434","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo trata da primeira Base Nacional Comum Curricular/BNCC, área de História e da recepção desta frente a entidades de representação profissional. Neste sentido, objetiva mapear parte das críticas formuladas ao documento, por meio de manifestações públicas e compreender em que sentido elas dialogam com as concepções projetadas para o ensino de história na educação básica. Ao centrar-se na recepção da versão inicial da Base, depois alterada em sua quase totalidade, a intenção é compreender parte dos motivos que levaram a reafirmação de um currículo calcado na centralidade dos conteúdos e na perspectiva de sua organização quadripartite, em cronologia linear. Ao recorrer a conceitos de colonialidade do poder e do saber para pensar a questão, a hipótese norteadora da investigação é de que tal escolha evidencia, principalmente, dois elementos: por um lado, a historicidade da organização curricular do componente de história no país, a despeito de todas as críticas e questionamentos sofridos, inclusive por aqueles que a mantém como tal nos cursos de formação de professores desta área nas universidades; e por outro, interesses vinculados às diversas subáreas que a divisão quadripartite da história acabou por criá-los e difundi-los.","PeriodicalId":214426,"journal":{"name":"Sæculum – Revista de História","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Tradição disciplinar e o desafio de construir currículos: recepções à BNCC para o componente de história\",\"authors\":\"João Gomes Mafra Neto\",\"doi\":\"10.22478/UFPB.2317-6725.2019V0N40.42434\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo trata da primeira Base Nacional Comum Curricular/BNCC, área de História e da recepção desta frente a entidades de representação profissional. Neste sentido, objetiva mapear parte das críticas formuladas ao documento, por meio de manifestações públicas e compreender em que sentido elas dialogam com as concepções projetadas para o ensino de história na educação básica. Ao centrar-se na recepção da versão inicial da Base, depois alterada em sua quase totalidade, a intenção é compreender parte dos motivos que levaram a reafirmação de um currículo calcado na centralidade dos conteúdos e na perspectiva de sua organização quadripartite, em cronologia linear. Ao recorrer a conceitos de colonialidade do poder e do saber para pensar a questão, a hipótese norteadora da investigação é de que tal escolha evidencia, principalmente, dois elementos: por um lado, a historicidade da organização curricular do componente de história no país, a despeito de todas as críticas e questionamentos sofridos, inclusive por aqueles que a mantém como tal nos cursos de formação de professores desta área nas universidades; e por outro, interesses vinculados às diversas subáreas que a divisão quadripartite da história acabou por criá-los e difundi-los.\",\"PeriodicalId\":214426,\"journal\":{\"name\":\"Sæculum – Revista de História\",\"volume\":\"96 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-07-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Sæculum – Revista de História\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22478/UFPB.2317-6725.2019V0N40.42434\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sæculum – Revista de História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2317-6725.2019V0N40.42434","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Tradição disciplinar e o desafio de construir currículos: recepções à BNCC para o componente de história
O presente artigo trata da primeira Base Nacional Comum Curricular/BNCC, área de História e da recepção desta frente a entidades de representação profissional. Neste sentido, objetiva mapear parte das críticas formuladas ao documento, por meio de manifestações públicas e compreender em que sentido elas dialogam com as concepções projetadas para o ensino de história na educação básica. Ao centrar-se na recepção da versão inicial da Base, depois alterada em sua quase totalidade, a intenção é compreender parte dos motivos que levaram a reafirmação de um currículo calcado na centralidade dos conteúdos e na perspectiva de sua organização quadripartite, em cronologia linear. Ao recorrer a conceitos de colonialidade do poder e do saber para pensar a questão, a hipótese norteadora da investigação é de que tal escolha evidencia, principalmente, dois elementos: por um lado, a historicidade da organização curricular do componente de história no país, a despeito de todas as críticas e questionamentos sofridos, inclusive por aqueles que a mantém como tal nos cursos de formação de professores desta área nas universidades; e por outro, interesses vinculados às diversas subáreas que a divisão quadripartite da história acabou por criá-los e difundi-los.