疫苗覆盖率和反疫苗运动:对巴西公共卫生的影响

Anabela Ramos, Beatriz Pacheco, Jennifer Emily Anunciação Sousa, J. Petrilli, Gustavo Nunes de Oliveira Costa
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摘要

疫苗是预防疾病的主要方法之一。1973年,巴西制定了国家免疫计划,以促进人口的免费免疫,这后来使该国成为疫苗接种方面的世界参考。然而,拒绝接种疫苗仍然是一个主要的公共卫生问题,而反疫苗运动是这一现实的亮点之一。因此,本文的目的是评估反疫苗运动如何通过减少疫苗接种覆盖率对巴西公共卫生的影响。这是一项混合方法的研究,第一步是定性的,包括2010年至2020年在PubMed、LILACS和SciELO平台上的综合综述,以及在反疫苗运动门户网站上的文献研究;第二阶段是定量的,在2010年至2022年期间,在Datasus电子数据库和国家免疫计划信息系统(SI-PNI)中进行了生态类型的流行病学研究。在调查期间,巴西仅在2015年实现了疫苗接种覆盖率的建议目标,而随后几年出现了令人担忧的波动。这些出版物提出了抗疫苗组使用的论点,证明了2015年至2019年期间疫苗覆盖率数据的波动。因此,结论是,反疫苗运动的兴起是影响巴西疫苗接种减少的因素之一,麻疹和黄热病也是如此。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Cobertura vacinal e o movimento antivacina: o impacto na saúde pública no Brasil
A vacina constitui um dos principais métodos de prevenção contra doenças. Em 1973, o Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações a fim de promover a imunização gratuita para a população, o que mais tarde tornou o país em referência mundial em vacinação. No entanto, a recusa vacinal ainda é um grande problema de saúde pública, sendo o movimento antivacina um dos destaques dessa realidade. Dessa forma, o objetivo deste artigo é avaliar como o movimento antivacina impacta na saúde pública no Brasil através da diminuição da cobertura vacinal. Trata-se de uma pesquisa de metodologia mista, com uma primeira etapa qualitativa, composta de uma revisão integrativa nas plataformas PubMed, LILACS e SciELO, no período de 2010 a 2020, e uma pesquisa documental em portais de movimentos antivacina; e uma segunda etapa quantitativa, em que foi realizado um estudo epidemiológico do tipo ecológico, com consulta nas bases eletrônicas do Datasus e no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), no período de 2010 a 2022. No período investigado, apenas em 2015 o Brasil alcançou a meta preconizada de cobertura vacinal, diferentemente dos anos seguintes, que apresentaram oscilações preocupantes. As publicações apresentam argumentos utilizados pelos grupos antivacina, evidenciados entre 2015 e 2019, período em que os dados de cobertura vacinal oscilaram. Assim, conclui-se que a ascensão do movimento antivacina é um dos fatores que influenciaram na queda da vacinação no Brasil, a exemplo do sarampo e da febre amarela.
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