Dandara Borges Despointes, C. D. De Oliveira, Jamille Douahy Rebelo, Rubens Corrêa de Souza Neto
{"title":"在belem的集市上出售的木薯粉中氰化物的总浓度","authors":"Dandara Borges Despointes, C. D. De Oliveira, Jamille Douahy Rebelo, Rubens Corrêa de Souza Neto","doi":"10.22280/revintervol13ed3.433","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivos: Avaliar o teor de cianeto total em farinhas comercializadas nas feiras Livres de Belém do Pará. Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal analítico realizado em amostras de farinhas comercializadas nas feiras livres de Belém do Pará, no ano de 2017 em três feiras denominadas A, B e C. As dosagens de cianeto nas amostras de farinha foram realizadas pelo método da hidrolise acida em tiras de papel picrato impregnadas com linamarase, e dosadas através do espectrofotômetro a 510 nanômetros. Resultados: Os valores de cianeto encontrados nos dois tipos de farinha comercializados nas três feiras variam de 16 mg HCN/kg a 27 mg para farinha seca e 6 mg HCN/kg a 10 mg HCN/kg para farinha d’água. As concentrações de HCN das amostras de farinha seca das feiras B e C, diferiram estatisticamente do valor preconizado pela OMS,10 mg HCN/Kg, p<0.0001.A média de HCN da farinha do tipo seca quando comparada com a farinha d’água apresentou HCN estatisticamente significativo, p<0.0001. Conclusão: Conclui-se que em virtude da provável produção artesanal percebe-se a necessidade de melhor controle de qualidade no processamento de farinha seca considerando os valores de HCN obtidos nas amostras estudadas, além do provável efeito acumulativo no organismo do consumidor. A farinha d’água demonstra ser a melhor opção para consumo","PeriodicalId":290377,"journal":{"name":"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade","volume":"358 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"CONCENTRAÇÃO DE CIANETO TOTAL EM FARINHAS DE MANDIOCA COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES DE BELÉM\",\"authors\":\"Dandara Borges Despointes, C. D. De Oliveira, Jamille Douahy Rebelo, Rubens Corrêa de Souza Neto\",\"doi\":\"10.22280/revintervol13ed3.433\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivos: Avaliar o teor de cianeto total em farinhas comercializadas nas feiras Livres de Belém do Pará. Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal analítico realizado em amostras de farinhas comercializadas nas feiras livres de Belém do Pará, no ano de 2017 em três feiras denominadas A, B e C. As dosagens de cianeto nas amostras de farinha foram realizadas pelo método da hidrolise acida em tiras de papel picrato impregnadas com linamarase, e dosadas através do espectrofotômetro a 510 nanômetros. Resultados: Os valores de cianeto encontrados nos dois tipos de farinha comercializados nas três feiras variam de 16 mg HCN/kg a 27 mg para farinha seca e 6 mg HCN/kg a 10 mg HCN/kg para farinha d’água. As concentrações de HCN das amostras de farinha seca das feiras B e C, diferiram estatisticamente do valor preconizado pela OMS,10 mg HCN/Kg, p<0.0001.A média de HCN da farinha do tipo seca quando comparada com a farinha d’água apresentou HCN estatisticamente significativo, p<0.0001. Conclusão: Conclui-se que em virtude da provável produção artesanal percebe-se a necessidade de melhor controle de qualidade no processamento de farinha seca considerando os valores de HCN obtidos nas amostras estudadas, além do provável efeito acumulativo no organismo do consumidor. A farinha d’água demonstra ser a melhor opção para consumo\",\"PeriodicalId\":290377,\"journal\":{\"name\":\"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade\",\"volume\":\"358 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-10-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22280/revintervol13ed3.433\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22280/revintervol13ed3.433","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
CONCENTRAÇÃO DE CIANETO TOTAL EM FARINHAS DE MANDIOCA COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES DE BELÉM
Objetivos: Avaliar o teor de cianeto total em farinhas comercializadas nas feiras Livres de Belém do Pará. Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal analítico realizado em amostras de farinhas comercializadas nas feiras livres de Belém do Pará, no ano de 2017 em três feiras denominadas A, B e C. As dosagens de cianeto nas amostras de farinha foram realizadas pelo método da hidrolise acida em tiras de papel picrato impregnadas com linamarase, e dosadas através do espectrofotômetro a 510 nanômetros. Resultados: Os valores de cianeto encontrados nos dois tipos de farinha comercializados nas três feiras variam de 16 mg HCN/kg a 27 mg para farinha seca e 6 mg HCN/kg a 10 mg HCN/kg para farinha d’água. As concentrações de HCN das amostras de farinha seca das feiras B e C, diferiram estatisticamente do valor preconizado pela OMS,10 mg HCN/Kg, p<0.0001.A média de HCN da farinha do tipo seca quando comparada com a farinha d’água apresentou HCN estatisticamente significativo, p<0.0001. Conclusão: Conclui-se que em virtude da provável produção artesanal percebe-se a necessidade de melhor controle de qualidade no processamento de farinha seca considerando os valores de HCN obtidos nas amostras estudadas, além do provável efeito acumulativo no organismo do consumidor. A farinha d’água demonstra ser a melhor opção para consumo