J. S. Gleriano, Elton Carlos de Almeida, Janise Braga Barros Ferreira, Lucieli Dias Pedreschi Chaves
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As entrevistas foram analisadas por meio da análise temática, emergindo a categorias: desafios à gestão para avançar no enfrentamento das hepatites virais. Resultados: Confirma-se a necessidade de avançar em uma agenda de prioridades colocando as hepatites na centralidade da discussão na vigilância em saúde do estado, como também a premissa de gestores com perfil para estabelecer espaços de gestão colegiada. Nota-se a rotatividade de gestores e o dimensionamento inadequado de pessoal em áreas técnicas. São reconhecidas as fragilidades na regulação da atenção, principalmente em regiões de saúde com pouco serviços de referência e/ou ausência desses. A respeito da testagem, os gestores compreenderam a necessidade de investir na oferta da testagem, nos municípios sem serviços de referência, pela atenção primária à saúde, mas também resvala-se na questão da capacitação dos profissionais e a na elaboração de um fluxo na rede de atenção com maior capacidade de atender o usuário na proximidade de seu município. Destacaram questões acerca do pouco espaço de diálogo e apoio técnico entre os gestores estaduais e dos serviços de referência. 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Desafios para a gestão no enfrentamento das hepatites virais no estado de Mato Grosso
Introdução: A função dos gestores no trabalho institucional de um programa de atenção à saúde é essencial para organização da atenção e enfrentamento do enfoque que o programa responde. No caso das hepatites o Programa Nacional para Prevenção e Controle das Hepatites Virais direciona ações descentralizadas no território nacional. Objetivo: Identificar os desafios para a gestão no enfrentamento das hepatites virais. Métodos: Pesquisa avaliativa (Certificado de Apresentação de Apreciação Ética: 01481918.0.0000.5393) considerando entrevistas com gestores da rede estadual que acompanham o Programa Nacional de Hepatites Virais no estado de Mato Grosso. As entrevistas foram analisadas por meio da análise temática, emergindo a categorias: desafios à gestão para avançar no enfrentamento das hepatites virais. Resultados: Confirma-se a necessidade de avançar em uma agenda de prioridades colocando as hepatites na centralidade da discussão na vigilância em saúde do estado, como também a premissa de gestores com perfil para estabelecer espaços de gestão colegiada. Nota-se a rotatividade de gestores e o dimensionamento inadequado de pessoal em áreas técnicas. São reconhecidas as fragilidades na regulação da atenção, principalmente em regiões de saúde com pouco serviços de referência e/ou ausência desses. A respeito da testagem, os gestores compreenderam a necessidade de investir na oferta da testagem, nos municípios sem serviços de referência, pela atenção primária à saúde, mas também resvala-se na questão da capacitação dos profissionais e a na elaboração de um fluxo na rede de atenção com maior capacidade de atender o usuário na proximidade de seu município. Destacaram questões acerca do pouco espaço de diálogo e apoio técnico entre os gestores estaduais e dos serviços de referência. Conclusão: Ressalta-se a premente necessidade de avançar na governança das ações e serviços para expandir e qualificar a atenção otimizando a rede de serviços e ampliando onde se constata a necessidade de intensificar ações e serviços de saúde.