{"title":"药用植物在治疗阿尔茨海默病中的应用","authors":"Fádrea Perez Lima, Jaqueline Oliveira Farias, Matheus Sobral Silveira, Paloma Cávoli da Conceição","doi":"10.54265/atex8846","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais frequente demência registrada, acometendo mais de 55 milhões de pessoas ao redor do mundo e constituindo-se em uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, contudo, pode e deve ser tratada com intuito de aliviar seus sintomas sobre os pacientes. O presente artigo visa avaliar quais plantas medicinais são utilizadas ou mesmo consideradas para o tratamento da Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, mediante análise de artigos científicos das seguintes bases de dados: PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina), Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe da Saúde) e Google Acadêmico, dos quais foram analisados artigos dos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2011 a 2021, nos idiomas português e inglês. Resultados e Discussão: Dentre os 12 artigos selecionados utilizando-se do método quantitativo de pesquisa, com estudos de coorte, randomizados, in vivo e in vitro, observou-se que as pesquisas visavam avaliar os efeitos ou a eficácia das plantas Bacopa monnieri, Curcuma longa, Huperzia serrata, Centella asiática, Convolvulus pluricaulis, Cyperus rotundus, Ginkgo biloba, Zingiber officinale, Crocus sativus L, Salvia fruticosa etc., que apresentaram resultados promissores, tais como melhora na qualidade de vida, redução dos déficits cognitivos, e prevenção ou retardo da neurodegenaração, entretanto, a maioria dos autores concluiu que são necessários mais estudos, notadamente em humanos, com vistas a determinar a eficácia das plantas. Conclusão: Entrementes, torna-se necessário a realização de novos estudos, de forma mais abrangente com diferentes populações para a verificação do grande potencial que essas plantas possuem no tratamento da Doença de Alzheimer, seja com a diminuição da sintomatologia, com seus efeitos anti-inflamatórios, ou com suas atividades inibitórias, pois apesar de apresentar descobertas benéficas para os portadores desta patologia, ainda se faz imperativa a atualização e maior atenção para novos estudos, principalmente de características de ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais.","PeriodicalId":413824,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Online de Nutrição Clínica Avançada - II CONUTRICLIN","volume":"224 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER\",\"authors\":\"Fádrea Perez Lima, Jaqueline Oliveira Farias, Matheus Sobral Silveira, Paloma Cávoli da Conceição\",\"doi\":\"10.54265/atex8846\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais frequente demência registrada, acometendo mais de 55 milhões de pessoas ao redor do mundo e constituindo-se em uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, contudo, pode e deve ser tratada com intuito de aliviar seus sintomas sobre os pacientes. 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A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais frequente demência registrada, acometendo mais de 55 milhões de pessoas ao redor do mundo e constituindo-se em uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, contudo, pode e deve ser tratada com intuito de aliviar seus sintomas sobre os pacientes. O presente artigo visa avaliar quais plantas medicinais são utilizadas ou mesmo consideradas para o tratamento da Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, mediante análise de artigos científicos das seguintes bases de dados: PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina), Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe da Saúde) e Google Acadêmico, dos quais foram analisados artigos dos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2011 a 2021, nos idiomas português e inglês. Resultados e Discussão: Dentre os 12 artigos selecionados utilizando-se do método quantitativo de pesquisa, com estudos de coorte, randomizados, in vivo e in vitro, observou-se que as pesquisas visavam avaliar os efeitos ou a eficácia das plantas Bacopa monnieri, Curcuma longa, Huperzia serrata, Centella asiática, Convolvulus pluricaulis, Cyperus rotundus, Ginkgo biloba, Zingiber officinale, Crocus sativus L, Salvia fruticosa etc., que apresentaram resultados promissores, tais como melhora na qualidade de vida, redução dos déficits cognitivos, e prevenção ou retardo da neurodegenaração, entretanto, a maioria dos autores concluiu que são necessários mais estudos, notadamente em humanos, com vistas a determinar a eficácia das plantas. Conclusão: Entrementes, torna-se necessário a realização de novos estudos, de forma mais abrangente com diferentes populações para a verificação do grande potencial que essas plantas possuem no tratamento da Doença de Alzheimer, seja com a diminuição da sintomatologia, com seus efeitos anti-inflamatórios, ou com suas atividades inibitórias, pois apesar de apresentar descobertas benéficas para os portadores desta patologia, ainda se faz imperativa a atualização e maior atenção para novos estudos, principalmente de características de ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais.