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Experiências em arte/educação no espaço urbano: entre o Divisor (1968) e os Domingos da Criação (1971)
Neste trabalho, discute-se a experimentação em arte/educação enquanto possibilidade de experiências formadoras na construção de um cotidiano sensível. Em uma contemporaneidade, permeada por um número exorbitante de relações anestésicas e uma crise dos sentidos (DUARTE JÚNIOR, 2000), o contato com o outro torna-se cada vez mais distante. A arte surge enquanto possibilidade de experiências sem início e fim delimitados, através da prática experimental (DEWEY, 2010). Considerando a arte enquanto meio de integrar o sujeito para com o espaço da cidade, retomamos a memória da proposição coletiva ‘Divisor’ (1968), da artista brasileira Lygia Pape, e as experiências poético/educativas propostas pelos ‘Domingos da Criação’, organizados e desenvolvidos por Frederico de Moraes nos jardins do MAM Rio em 1971. Tais produções são marcadas pela construção de novas relações capazes de potencializar a experiência na cidade por meio da criação artística, visto que a arte não é descolada da vida, mas faz parte e atua diretamente na mesma, aos moldes deweyneanos. As proposições, desenvolvidas no período contracultural brasileiro,, vão de encontro à necessidade constante de uma vivência consciente da forma com que habitamos o espaço cidade, modificando as relações com o espaço urbano, visto que arte e vida não estão separadas.