OS PACTOS DAS CATACUMBAS: HERANÇA CONCILIAR

Em 2022, comemora-se os 60 anos do início do Concílio Ecumênico Vaticano II: o maior evento histórico e religioso da Igreja Católica Apostólica Romana no século XX que abriu as portas e as janelas para o mundo contemporâneo. Ao final do Vaticano II, em 1965, um grupo de padres conciliares assinaram o Pacto das Catacumbas da Igreja Servidora e Pobre, com 13 itens que seriam como bússola para as ações nas dioceses onde atuassem. Em 2019, ao final do Sínodo para a Amazônia, nas mesmas catacumbas de Domitila, foi assinado o Pacto das Catacumbas pela Casa Comum – por uma Igreja com rosto amazônico, pobre, servidora, profética e samaritana, com 15 itens que ampliam, reafirmam e atualizam o Pacto de 1965. O objetivo do artigo é fazer um diálogo entre os dois Pactos enquanto herança do Vaticano II, e como a prática destes fortalece a caminhada da Igreja dos Pobres na América Latina e Caribe.