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Participação, insurgência e decolonização do planejamento urbano e a universidade
A participação é a essência do planejamento insurgente, que nasce da resiliência da população, face ao distanciamento da democracia representativa do seu cotidiano, e da ameaça que paira, sobre as conquistas sociais mundo afora. Envolver a comunidade na definição dos seus espaços de vida, portanto, apresenta-se como contracultura e afirma a responsabilidade social do arquiteto e urbanista. Este artigo tem o objetivo de enquadrar a participação em um contexto de decolonização do modus operandi do planejamento urbano convencional e de discutir o papel das escolas de arquitetura e urbanismo nesta arena. São apresentados dois casos de aproximação da universidade, de uma prática de urbanismo que considera a população local e seu contexto: uma Vivência Oásis e experiências de urbanismo tático, em Maceió, Alagoas. O balanço das experiências de ensino, pesquisa e extensão, em áreas e comunidades no nordeste brasileiro, permitem inferir que o incontornável caminho da participação, precisa ser ensinado e praticado nas nossas escolas de arquitetura e urbanismo.