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Este artigo se insere no âmbito das pesquisas que tematizam a história dos estabelecimentos prisionais existentes no Brasil na vigência do regime imperial. Aborda alguns aspectos ainda pouco explorados da complexa relação histórica que entrelaçava e conectava a sociedade e as instituições prisionais no Oitocentos, ao passo que enfatiza as interações e sociabilidades erigidas entre os detentos e as mulheres visitantes na Casa de Detenção do Recife, no contexto da gestão do administrador Augusto Rufino de Almeida (1861-1875). Pretendemos demonstrar como a contiguidade da instituição com a dinâmica da cidade e seus bulícios implicava na presença diária de visitantes na instituição que atuavam no sentido de redefinir projetos e esmaecer premissas da reforma prisional oitocentista. Por fim, problematizamos o aprendizado social acumulado por esses indivíduos a partir dessa experiência social de idas e vindas ao “mundo dos encarcerados”.