{"title":"变异作为差异话语的隐喻:X战警文学宇宙中种族主义和恐同行为的表现","authors":"Rodrigo Maciel","doi":"10.5007/1807-1384.2019V16N1P56","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma leitura crítico-sociológica de questões histórico-sociais abordadas nas american graphic novel´s X-Men. Publicada inicialmente em 1963, nos Estados Unidos, essa História em Quadrinhos (HQs) tem apresentado diferentes personagens, histórias e temáticas bastante pertinentes aos atuais problemas da contemporaneidade, tais como: os conflitos étnicos, a violência urbana e a desigualdade social. Para além dessas temáticas, as HQs dos X-Men, em um discurso metafórico, possibilitam-nos também pensar em outras questões sociais – como as práticas de racismo e de homofobia. Desse modo, analisando trechos de revistas e filmes, em paralelo à realidade social de negros e de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexos (LGBTI) no Brasil e no mundo, propomos estabelecer uma relação entre o discurso da mutação dos quadrinhos com o discurso da diferença, isto é, de respeito à alteridade. Como recurso teórico para empreender tal análise, estão articuladas, nesse texto, as reflexões do filósofo Giles Deleuze, quanto à “reversão ao simulacro”, bem como à lógica da diférrance do filósofo Jacques Derrida. Assim, a partir disso, verificamos que essa literatura nos possibilita flagrar intersecções entre as práticas discriminatórias sofridas pelos mutantes nas HQs e as práticas racistas e homofóbicas sofridas pelos negros e pelas pessoas LGBTI.","PeriodicalId":203467,"journal":{"name":"Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A mutação como metáfora para o discurso da diferença: representações das práticas de racismo e de homofobia no universo literário dos X-men\",\"authors\":\"Rodrigo Maciel\",\"doi\":\"10.5007/1807-1384.2019V16N1P56\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo propõe uma leitura crítico-sociológica de questões histórico-sociais abordadas nas american graphic novel´s X-Men. Publicada inicialmente em 1963, nos Estados Unidos, essa História em Quadrinhos (HQs) tem apresentado diferentes personagens, histórias e temáticas bastante pertinentes aos atuais problemas da contemporaneidade, tais como: os conflitos étnicos, a violência urbana e a desigualdade social. Para além dessas temáticas, as HQs dos X-Men, em um discurso metafórico, possibilitam-nos também pensar em outras questões sociais – como as práticas de racismo e de homofobia. Desse modo, analisando trechos de revistas e filmes, em paralelo à realidade social de negros e de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexos (LGBTI) no Brasil e no mundo, propomos estabelecer uma relação entre o discurso da mutação dos quadrinhos com o discurso da diferença, isto é, de respeito à alteridade. Como recurso teórico para empreender tal análise, estão articuladas, nesse texto, as reflexões do filósofo Giles Deleuze, quanto à “reversão ao simulacro”, bem como à lógica da diférrance do filósofo Jacques Derrida. Assim, a partir disso, verificamos que essa literatura nos possibilita flagrar intersecções entre as práticas discriminatórias sofridas pelos mutantes nas HQs e as práticas racistas e homofóbicas sofridas pelos negros e pelas pessoas LGBTI.\",\"PeriodicalId\":203467,\"journal\":{\"name\":\"Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis\",\"volume\":\"26 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-02-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019V16N1P56\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019V16N1P56","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A mutação como metáfora para o discurso da diferença: representações das práticas de racismo e de homofobia no universo literário dos X-men
Este artigo propõe uma leitura crítico-sociológica de questões histórico-sociais abordadas nas american graphic novel´s X-Men. Publicada inicialmente em 1963, nos Estados Unidos, essa História em Quadrinhos (HQs) tem apresentado diferentes personagens, histórias e temáticas bastante pertinentes aos atuais problemas da contemporaneidade, tais como: os conflitos étnicos, a violência urbana e a desigualdade social. Para além dessas temáticas, as HQs dos X-Men, em um discurso metafórico, possibilitam-nos também pensar em outras questões sociais – como as práticas de racismo e de homofobia. Desse modo, analisando trechos de revistas e filmes, em paralelo à realidade social de negros e de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexos (LGBTI) no Brasil e no mundo, propomos estabelecer uma relação entre o discurso da mutação dos quadrinhos com o discurso da diferença, isto é, de respeito à alteridade. Como recurso teórico para empreender tal análise, estão articuladas, nesse texto, as reflexões do filósofo Giles Deleuze, quanto à “reversão ao simulacro”, bem como à lógica da diférrance do filósofo Jacques Derrida. Assim, a partir disso, verificamos que essa literatura nos possibilita flagrar intersecções entre as práticas discriminatórias sofridas pelos mutantes nas HQs e as práticas racistas e homofóbicas sofridas pelos negros e pelas pessoas LGBTI.