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Stefan Zweig no país do futuro: Um Intelectual sem pátria o olhar da Imprensa Brasileira, 1936-1942
A vida e a morte de Stefan Zweig, um dos mais celebrados escritores em língua alemã a exilar-se no Brasil, são vistos como símbolo do drama dos intelectuais perseguidos pelo nazismo. Embora sua presença física como exilado naquele que denominou o “país do futuro” tenha sido breve –somente alguns meses–, no período que se estende entre a primeira chegada como visitante ao Rio de Janeiro em 1936 e o suicídio em Petrópolis em 1942, seu nome esteve presente na imprensa escrita brasileira quase ininterruptamente. A maneira como sua figura foi retratada nos jornais do país ao longo desses seis anos, no entanto, não foi de maneira alguma unânime e evoluiu ao ritmo dos embates político-históricos da época. Assim, este artigo busca expor por meio de uma seleção de artigos publicados na época, parte dessa evolução através de três momentos: a primeira viagem de Zweig ao país em 1936; a segunda visita em 1940, quando realizou as pesquisas para o livro Brasil, País do Futuro; os meses entre a última chegada em agosto de 1941 e o suicídio em fevereiro de 1942.