{"title":"废墟中的研究:里约热内卢无恐同计划和里约热内卢的LGBTI政治","authors":"L. Cassal","doi":"10.31560/2595-3206.2018.4.9203","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Quem paga o preco com o desmonte do Programa Rio Sem Homofobia (RSH) pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro? O que possibilita anunciar uma politica como sucedida ou fracassada? Quais as condicoes necessarias para execucao de servicos publicos para a populacao LGBTI? Tal qual a genealogia trabalhada por Michel Foucault, o presente texto recupera registros relativos a alguns momentos do Programa Rio Sem Homofobia para compreensao de lutas, movimentos e processos historicos em operacao. Nao se trata de uma busca exaustiva e conclusiva de informacoes, e nem mesmo uma tentativa de desvelar um passado supostamente verdadeiro e definitivo. Nao obstante, acreditamos que este texto pode colaborar para a compreensao do tempo presente e nao responder mas, ao menos, tentar extrair implicacoes das perguntas formuladas. O texto esta dividido em seis itens, organizado a partir da nocao de constelacao de Walter Benjamin, a agrupar diferentes ideias por semelhancas provisorias. Primeiro, a apresentacao de marcadores metodologicos. Segundo, o funcionamento do RSH na ultima gestao do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Terceiro, a analise de processos relacionados a concepcao, inauguracao e implementacao do Programa. Quarto, a discussao referente a servicos anteriores ao RSH, executados por movimentos sociais, com financiamento publico. Quinto, a critica as narrativas de sucesso, numa tentativa de possibilitar miradas diferentes sobre o presente. Por fim, o apontamento para experiencias e responsabilidades que ainda (nos) restam.","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":"{\"title\":\"Um estudo entre ruínas: o Programa Rio Sem Homofobia e a política LGBTI fluminense\",\"authors\":\"L. Cassal\",\"doi\":\"10.31560/2595-3206.2018.4.9203\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Quem paga o preco com o desmonte do Programa Rio Sem Homofobia (RSH) pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro? O que possibilita anunciar uma politica como sucedida ou fracassada? Quais as condicoes necessarias para execucao de servicos publicos para a populacao LGBTI? Tal qual a genealogia trabalhada por Michel Foucault, o presente texto recupera registros relativos a alguns momentos do Programa Rio Sem Homofobia para compreensao de lutas, movimentos e processos historicos em operacao. Nao se trata de uma busca exaustiva e conclusiva de informacoes, e nem mesmo uma tentativa de desvelar um passado supostamente verdadeiro e definitivo. Nao obstante, acreditamos que este texto pode colaborar para a compreensao do tempo presente e nao responder mas, ao menos, tentar extrair implicacoes das perguntas formuladas. O texto esta dividido em seis itens, organizado a partir da nocao de constelacao de Walter Benjamin, a agrupar diferentes ideias por semelhancas provisorias. Primeiro, a apresentacao de marcadores metodologicos. Segundo, o funcionamento do RSH na ultima gestao do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Terceiro, a analise de processos relacionados a concepcao, inauguracao e implementacao do Programa. Quarto, a discussao referente a servicos anteriores ao RSH, executados por movimentos sociais, com financiamento publico. Quinto, a critica as narrativas de sucesso, numa tentativa de possibilitar miradas diferentes sobre o presente. Por fim, o apontamento para experiencias e responsabilidades que ainda (nos) restam.\",\"PeriodicalId\":231671,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura\",\"volume\":\"42 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"1900-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"4\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9203\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2018.4.9203","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Um estudo entre ruínas: o Programa Rio Sem Homofobia e a política LGBTI fluminense
Quem paga o preco com o desmonte do Programa Rio Sem Homofobia (RSH) pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro? O que possibilita anunciar uma politica como sucedida ou fracassada? Quais as condicoes necessarias para execucao de servicos publicos para a populacao LGBTI? Tal qual a genealogia trabalhada por Michel Foucault, o presente texto recupera registros relativos a alguns momentos do Programa Rio Sem Homofobia para compreensao de lutas, movimentos e processos historicos em operacao. Nao se trata de uma busca exaustiva e conclusiva de informacoes, e nem mesmo uma tentativa de desvelar um passado supostamente verdadeiro e definitivo. Nao obstante, acreditamos que este texto pode colaborar para a compreensao do tempo presente e nao responder mas, ao menos, tentar extrair implicacoes das perguntas formuladas. O texto esta dividido em seis itens, organizado a partir da nocao de constelacao de Walter Benjamin, a agrupar diferentes ideias por semelhancas provisorias. Primeiro, a apresentacao de marcadores metodologicos. Segundo, o funcionamento do RSH na ultima gestao do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Terceiro, a analise de processos relacionados a concepcao, inauguracao e implementacao do Programa. Quarto, a discussao referente a servicos anteriores ao RSH, executados por movimentos sociais, com financiamento publico. Quinto, a critica as narrativas de sucesso, numa tentativa de possibilitar miradas diferentes sobre o presente. Por fim, o apontamento para experiencias e responsabilidades que ainda (nos) restam.