{"title":"特发性弥漫性骨骼肥大。分类标准","authors":"M. M. Pinheiro, Thauana Luiza de Oliveira","doi":"10.46833/reumatologiasp.2022.21.2.78-81","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A hiperostose esquelética difusa idiopática (DISH) é uma condição sistêmica caracterizada pela progressiva calcificação de ligamentos e ênteses, tanto axiais quanto periféricas, e com fisiopatogenia ainda desconhecida. Os principais fatores de risco associados são envelhecimento, obesidade e síndrome metabólica. Na maioria das vezes, o diagnóstico é incidental e realizado por meio de métodos de imagem solicitados por outras condições não relacionadas à DISH. A evolução dos sintomas é lenta, mas pode ser progressiva, incluindo dor torácica, lombar e/ou cervical; rigidez axial e articular; sintomas de compressão radicular (parestesia, claudicação e fraqueza em membros inferiores) e dor mono ou poliarticular. O principal método de imagem na DISH é a radiografia da coluna vertebral, que caracteristicamente mostra a presença de calcificação do ligamento longitudinal anterior, com aspecto ondulante, sobretudo no lado direito da coluna torácica. A entesopatia periférica ou extra-axial também pode ser encontrada, particularmente em pés e joelhos. Neste artigo os autores revisam os diversos critérios de classificação vigentes, sobretudo os propostos por Resnick e Niwayama.\n\nUnitermos: hiperostose esquelética difusa idiopática; quadro clínico; diagnóstico; critérios de classificação.","PeriodicalId":328776,"journal":{"name":"Revista Paulista de Reumatologia","volume":"104 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Hiperostose esquelética idiopática difusa – critérios de classificação\",\"authors\":\"M. M. Pinheiro, Thauana Luiza de Oliveira\",\"doi\":\"10.46833/reumatologiasp.2022.21.2.78-81\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A hiperostose esquelética difusa idiopática (DISH) é uma condição sistêmica caracterizada pela progressiva calcificação de ligamentos e ênteses, tanto axiais quanto periféricas, e com fisiopatogenia ainda desconhecida. Os principais fatores de risco associados são envelhecimento, obesidade e síndrome metabólica. Na maioria das vezes, o diagnóstico é incidental e realizado por meio de métodos de imagem solicitados por outras condições não relacionadas à DISH. A evolução dos sintomas é lenta, mas pode ser progressiva, incluindo dor torácica, lombar e/ou cervical; rigidez axial e articular; sintomas de compressão radicular (parestesia, claudicação e fraqueza em membros inferiores) e dor mono ou poliarticular. O principal método de imagem na DISH é a radiografia da coluna vertebral, que caracteristicamente mostra a presença de calcificação do ligamento longitudinal anterior, com aspecto ondulante, sobretudo no lado direito da coluna torácica. A entesopatia periférica ou extra-axial também pode ser encontrada, particularmente em pés e joelhos. Neste artigo os autores revisam os diversos critérios de classificação vigentes, sobretudo os propostos por Resnick e Niwayama.\\n\\nUnitermos: hiperostose esquelética difusa idiopática; quadro clínico; diagnóstico; critérios de classificação.\",\"PeriodicalId\":328776,\"journal\":{\"name\":\"Revista Paulista de Reumatologia\",\"volume\":\"104 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Paulista de Reumatologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2022.21.2.78-81\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Paulista de Reumatologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2022.21.2.78-81","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Hiperostose esquelética idiopática difusa – critérios de classificação
A hiperostose esquelética difusa idiopática (DISH) é uma condição sistêmica caracterizada pela progressiva calcificação de ligamentos e ênteses, tanto axiais quanto periféricas, e com fisiopatogenia ainda desconhecida. Os principais fatores de risco associados são envelhecimento, obesidade e síndrome metabólica. Na maioria das vezes, o diagnóstico é incidental e realizado por meio de métodos de imagem solicitados por outras condições não relacionadas à DISH. A evolução dos sintomas é lenta, mas pode ser progressiva, incluindo dor torácica, lombar e/ou cervical; rigidez axial e articular; sintomas de compressão radicular (parestesia, claudicação e fraqueza em membros inferiores) e dor mono ou poliarticular. O principal método de imagem na DISH é a radiografia da coluna vertebral, que caracteristicamente mostra a presença de calcificação do ligamento longitudinal anterior, com aspecto ondulante, sobretudo no lado direito da coluna torácica. A entesopatia periférica ou extra-axial também pode ser encontrada, particularmente em pés e joelhos. Neste artigo os autores revisam os diversos critérios de classificação vigentes, sobretudo os propostos por Resnick e Niwayama.
Unitermos: hiperostose esquelética difusa idiopática; quadro clínico; diagnóstico; critérios de classificação.