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O artigo focaliza um momento de interrupção das trocas nas grandes plantações da mata pernambucana, com o objetivo de examinar como os dons se tornaram objeto de cálculos monetários. O fio condutor é o relato de um trabalhador a respeito da ruptura das relações com seu patrão, que atesta uma mudança nos modos de pôr fim às relações. Após reinscrever a narrativa na história recente das plantações, a autora analisa as transformações que favoreceram a contabilização dos dons, as equivalências estabelecidas, seu significado para os envolvidos na transação e as implicações para os estudos sobre troca e direito.