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Da luta pela terra ao reconhecimento: considerações sobre a trajetória das famílias assentadas no PDS Santa Helena e o acesso a políticas públicas
A expansão do capitalismo no meio rural tem como consequência histórica o conflito entre o capital e as populações camponesas. Esse conflito se materializa, não somente, mas em grande parte, na luta pela terra e na dificuldade que as populações camponesas têm em acessar políticas públicas voltadas para um desenvolvimento rural compatível com a diversidade dos sujeitos e de suas formas de organização social presentes no rural brasileiro. Neste contexto, o presente trabalho pretende analisar a conflitualidade inerente à questão agrária brasileira a partir de um estudo de caso, a saber: o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Santa Helena, localizado no município de São Carlos, interior do estado de São Paulo. Nosso objetivo é reconstruir a trajetória de luta pela terra dos assentados, bem como compreender como se dá o acesso da comunidade assentada a outras políticas públicas. Nossa hipótese é a de que os agricultores do Santa Helena enfrentam dificuldades para serem reconhecidos como sujeitos que podem acessar políticas públicas, o que limita, por seu turno, a capacidade de produção e reprodução social e material desses assentados.