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Beethoven para Adorno: ideal envelhecido ou "envelhecimento" ideal
Em sua crítica, na década de 1950, à música serialista, o filósofo Theodor Adorno evoca Beethoven como o ideal de uma música dinâmica de essência dialética. Quando apontada a limitação da estética adorniana para a compreensão da arte que lhe era contemporânea, é justamente o ideal beethoveniano vinculado à tradição musical austro-germânica que se tem em vista, como se esse houvesse envelhecido. A análise de Adorno da transformação desse ideal no Beethoven tardio poderia apontar para formas de construção de qualidade não dinâmica sem, contudo, serem tomadas simplesmente como regressivas, em uma concepção de estilo tardio não envelhecido.