Maria Rita Barbosa Piancó Pavão, Mário de Faria Carvalho
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Neste trabalho, objetivamos refletir como os elementos simbólicos presentes nos bordados produzidos por arpilleristas chilenas durante a ditadura militar vivenciada pelo Chile (1973-1990) permitem pensar as experiências dessas mulheres. Para tanto, nos valemos de elementos teóricos próprios da Teoria do Imaginário de Gilbert Durand (2012; 2014), bem como das perspectivas traçadas por autores como Benjamin (1972; 1987; 2019), Larrosa (2002) e Scott (1999) acerca da experiência. Esta pesquisa foi estruturada a partir do método fenomenológico e classifica-se como sendo bibliográfica-exploratória, cujos resultados foram tratados qualitativamente e resultaram de uma análise atenta às dimensões da estrutura heroica, da estrutura mística e da estrutura sintética, melhor discutidos na teoria durandiana. Os resultados obtidos apontam para elementos simbólicos que desvelam memórias individuais e coletivas relacionadas à repressão, ao engajamento político, aos aspectos do cotidiano, às expressões de gênero, ao acolhimento e solidariedade dos agrupamentos e aos mortos ou desaparecidos pela ditadura militar.