V. M. D. Oliveira, Cristiano Ramos de Morais, Apda Silvana Cardoso, A. Ribeiro
{"title":"由猫衣原体引起的家猫眼结膜炎文献综述","authors":"V. M. D. Oliveira, Cristiano Ramos de Morais, Apda Silvana Cardoso, A. Ribeiro","doi":"10.51161/ii-conamic/41","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Chlamydophila felis (C. felis) é uma bactéria gram negativa, intracelular obrigatória, devido à incapacidade de produzir adenosina trifosfato (ATP) e oportunista, esta pertence à ordem Chlamydiales e à família Chlamydeaceae, não há preferência ambiental e regional. É frequentemente a principal causa de conjuntivite em felinos domésticos, sendo em gatis e gatos não vacinados. A conjuntivite tem sido relatada com maior frequência e associadas a quadros respiratórios em trato respiratório superior (ITRS), como a pneumonia em filhotes. A conjuntiva por ser mais exposta favorece a proliferação bacteriana. A transmissão ocorre por contato direto com secreções oculares de gatos infectados e fômites. Alguns atores acreditam que possa ter envolvimento em casos de abortos e mortalidade neonatal em gatos, mas não totalmente confirmado. Seu caráter zoonótico é baixo e controverso, mas já foi relatada uma amostra isolada em um paciente humano soropositivo. Objetivo: Para tanto, o trabalho tem como objetivo descrever através da revisão de literatura, as principais características da conjuntivite felina pela bactéria Chlamydophila felis . Materiais e Métodos: Pesquisa bibliográfica de caráter descritivo. A busca foi pelas bases de dados como: Pubvet, Scielo e Google Acadêmico. Pela análise de periódicos, artigos, teses e dissertações. Resultados: A Chlamydophila felis, sendo uma bactéria tem seu ciclo de vida de duas formas: corpo fundamental e um articulado, um corpo pequeno e metabolicamente inativo, infectando a célula do hospedeiro por via endocitoses e multiplicando no citoplasma de células epiteliais. Identificada em um estudo, 45% de amostras oculares em gatos com conjuntivite aguda e crônica, é considerado principal agente etiológico oftálmico e tem um período de incubação de 3 a 14 dias. São sinais clínicos observados: quemose, blefaroespasmo, hiperemia da conjuntiva, sem envolvimento corneal e secreção ocular serosa. O diagnóstico é através da PCR e citologia conjuntival. O tratamento é realizado através de administração de antimicrobianos, sendo sensível a tetraciclina. A vacinação é a melhor forma de prevenção. Conclusão: A Chlamydophila felis é um dos agentes mais importantes associados à conjuntivite em felinos e de grande importância na oftalmologia, a necessidade de conhecer sinais clínicos e características sobre a bactéria pode direcionar no diagnóstico e tratamento.","PeriodicalId":128123,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional de Microbiologia Clínica On-line","volume":"525 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"CONJUNTIVITE OCULAR EM FELINOS DOMÉSTICOS POR CHLAMYDOPHILA FELIS UMA REVISÃO DE LITERATURA\",\"authors\":\"V. M. D. Oliveira, Cristiano Ramos de Morais, Apda Silvana Cardoso, A. 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CONJUNTIVITE OCULAR EM FELINOS DOMÉSTICOS POR CHLAMYDOPHILA FELIS UMA REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: A Chlamydophila felis (C. felis) é uma bactéria gram negativa, intracelular obrigatória, devido à incapacidade de produzir adenosina trifosfato (ATP) e oportunista, esta pertence à ordem Chlamydiales e à família Chlamydeaceae, não há preferência ambiental e regional. É frequentemente a principal causa de conjuntivite em felinos domésticos, sendo em gatis e gatos não vacinados. A conjuntivite tem sido relatada com maior frequência e associadas a quadros respiratórios em trato respiratório superior (ITRS), como a pneumonia em filhotes. A conjuntiva por ser mais exposta favorece a proliferação bacteriana. A transmissão ocorre por contato direto com secreções oculares de gatos infectados e fômites. Alguns atores acreditam que possa ter envolvimento em casos de abortos e mortalidade neonatal em gatos, mas não totalmente confirmado. Seu caráter zoonótico é baixo e controverso, mas já foi relatada uma amostra isolada em um paciente humano soropositivo. Objetivo: Para tanto, o trabalho tem como objetivo descrever através da revisão de literatura, as principais características da conjuntivite felina pela bactéria Chlamydophila felis . Materiais e Métodos: Pesquisa bibliográfica de caráter descritivo. A busca foi pelas bases de dados como: Pubvet, Scielo e Google Acadêmico. Pela análise de periódicos, artigos, teses e dissertações. Resultados: A Chlamydophila felis, sendo uma bactéria tem seu ciclo de vida de duas formas: corpo fundamental e um articulado, um corpo pequeno e metabolicamente inativo, infectando a célula do hospedeiro por via endocitoses e multiplicando no citoplasma de células epiteliais. Identificada em um estudo, 45% de amostras oculares em gatos com conjuntivite aguda e crônica, é considerado principal agente etiológico oftálmico e tem um período de incubação de 3 a 14 dias. São sinais clínicos observados: quemose, blefaroespasmo, hiperemia da conjuntiva, sem envolvimento corneal e secreção ocular serosa. O diagnóstico é através da PCR e citologia conjuntival. O tratamento é realizado através de administração de antimicrobianos, sendo sensível a tetraciclina. A vacinação é a melhor forma de prevenção. Conclusão: A Chlamydophila felis é um dos agentes mais importantes associados à conjuntivite em felinos e de grande importância na oftalmologia, a necessidade de conhecer sinais clínicos e características sobre a bactéria pode direcionar no diagnóstico e tratamento.