José Henrique de Freitas Gomes, Nathália Halax Órfão, Gisele Teixeira de Souza Moura, Caio Ismael de Jesus Lasmar
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Trata-se de um estudo descritivo, realizado de forma transversal e com abordagem quantitativa, a partir dos registros sobre o número de casos, dados da vítima, ocorrência, provável agressor e encaminhamento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – obtidos por meio da ferramenta Tabnet, por meio do portal eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde –, posteriormente analisados por estatística descritiva. Foram notificados 3.136 casos de violências interpessoal e autoprovocada, sendo que a maioria das vítimas era do sexo feminino, cor/raça parda, com quinta a oitava série incompleta do ensino fundamental e faixa etária de 10 a 14 anos, sendo o local da ocorrência a residência, com repetição das agressões, predominando a violência física e força corporal/espancamento. O provável agressor era a própria pessoa, não tinha suspeita de uso de bebidas alcoólicas, era adulto e não constava o registro do encaminhamento da vítima. 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Perfil epidemiológico das violências interpessoal e autoprovocada em Porto Velho: notificações pré e transpandemia Covid-19
A violência é um fenômeno complexo e multicausal, que envolve dor, sofrimento e sequelas à vítima, reverberando na saúde pública. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo descrever os dados epidemiológicos das violências interpessoal e autoprovocada em Porto Velho (RO), no período de 2009 a 2021. Trata-se de um estudo descritivo, realizado de forma transversal e com abordagem quantitativa, a partir dos registros sobre o número de casos, dados da vítima, ocorrência, provável agressor e encaminhamento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – obtidos por meio da ferramenta Tabnet, por meio do portal eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde –, posteriormente analisados por estatística descritiva. Foram notificados 3.136 casos de violências interpessoal e autoprovocada, sendo que a maioria das vítimas era do sexo feminino, cor/raça parda, com quinta a oitava série incompleta do ensino fundamental e faixa etária de 10 a 14 anos, sendo o local da ocorrência a residência, com repetição das agressões, predominando a violência física e força corporal/espancamento. O provável agressor era a própria pessoa, não tinha suspeita de uso de bebidas alcoólicas, era adulto e não constava o registro do encaminhamento da vítima. Diante dos resultados encontrados, identificou-se que as violências interpessoal e autoprovocada têm acometido, principalmente, vítimas em seus ciclos de vida considerados mais vulneráveis (infância e adolescência), dentro do local onde deveriam ser acolhidas e protegidas.