Denis Gonçalves Ferreira, Thiago Pestana Pinto, Maria Amélia de Sousa Mascena Veras
{"title":"歧视和暴力的经历","authors":"Denis Gonçalves Ferreira, Thiago Pestana Pinto, Maria Amélia de Sousa Mascena Veras","doi":"10.52753/bis.2018.v19.34591","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Diversos estudos sinalizam uma associação entre formas diversas de discriminação e violência ao desenvolvimento de doenças e estados de saúde. O presente estudo tem como objetivo apresentar um breve panorama de como a discriminação e a violência podem impactar a saúde de homens que fazem sexo com homens (HSH) na cidade de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo que apresenta as frequências brutas de violência e discriminação entre HSH da cidade de São Paulo. Participaram desse estudo 1.175 HSH com idades que variam de 18 a 77 anos, sendo que brancos e pessoas com ensino superior completo representam a maioria dos sujeitos, com 59% e 30% respectivamente. As formas de violência que mais apareceram nessa amostra foram agressão verbal (59,9%), ameaça de agressão (33,4%) e agressão física (16%). Os locais onde as pessoas se sentiram mais discriminadas foram na escola e/ou universidade (29,5%), no ambiente religioso (28,7%), com amigos e na vizinhança (28,5%) e, por fim, no ambiente familiar (26,5%). É muito alta a frequência de discriminação e violência experimentada por HSH em São Paulo. Dados sugerem que políticas públicas preventivas e educação para o fim da discriminação em virtude das práticas e orientações sexuais das pessoas, são necessárias e urgentes.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Experiência de discriminação e violências\",\"authors\":\"Denis Gonçalves Ferreira, Thiago Pestana Pinto, Maria Amélia de Sousa Mascena Veras\",\"doi\":\"10.52753/bis.2018.v19.34591\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Diversos estudos sinalizam uma associação entre formas diversas de discriminação e violência ao desenvolvimento de doenças e estados de saúde. O presente estudo tem como objetivo apresentar um breve panorama de como a discriminação e a violência podem impactar a saúde de homens que fazem sexo com homens (HSH) na cidade de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo que apresenta as frequências brutas de violência e discriminação entre HSH da cidade de São Paulo. Participaram desse estudo 1.175 HSH com idades que variam de 18 a 77 anos, sendo que brancos e pessoas com ensino superior completo representam a maioria dos sujeitos, com 59% e 30% respectivamente. As formas de violência que mais apareceram nessa amostra foram agressão verbal (59,9%), ameaça de agressão (33,4%) e agressão física (16%). Os locais onde as pessoas se sentiram mais discriminadas foram na escola e/ou universidade (29,5%), no ambiente religioso (28,7%), com amigos e na vizinhança (28,5%) e, por fim, no ambiente familiar (26,5%). É muito alta a frequência de discriminação e violência experimentada por HSH em São Paulo. Dados sugerem que políticas públicas preventivas e educação para o fim da discriminação em virtude das práticas e orientações sexuais das pessoas, são necessárias e urgentes.\",\"PeriodicalId\":279969,\"journal\":{\"name\":\"BIS. Boletim do Instituto de Saúde\",\"volume\":\"80 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-12-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"BIS. Boletim do Instituto de Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.52753/bis.2018.v19.34591\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.52753/bis.2018.v19.34591","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Diversos estudos sinalizam uma associação entre formas diversas de discriminação e violência ao desenvolvimento de doenças e estados de saúde. O presente estudo tem como objetivo apresentar um breve panorama de como a discriminação e a violência podem impactar a saúde de homens que fazem sexo com homens (HSH) na cidade de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo que apresenta as frequências brutas de violência e discriminação entre HSH da cidade de São Paulo. Participaram desse estudo 1.175 HSH com idades que variam de 18 a 77 anos, sendo que brancos e pessoas com ensino superior completo representam a maioria dos sujeitos, com 59% e 30% respectivamente. As formas de violência que mais apareceram nessa amostra foram agressão verbal (59,9%), ameaça de agressão (33,4%) e agressão física (16%). Os locais onde as pessoas se sentiram mais discriminadas foram na escola e/ou universidade (29,5%), no ambiente religioso (28,7%), com amigos e na vizinhança (28,5%) e, por fim, no ambiente familiar (26,5%). É muito alta a frequência de discriminação e violência experimentada por HSH em São Paulo. Dados sugerem que políticas públicas preventivas e educação para o fim da discriminação em virtude das práticas e orientações sexuais das pessoas, são necessárias e urgentes.